“A ansiedade logística sempre existiu quando o assunto é a entrega ao consumidor, seja ele pessoa física ou jurídica. O que mudou desde os anos 1980 (quando iniciei na área de transporte rodoviário e aéreo de carga) até os dias atuais é que essa ansiedade logística agora é reconhecida, é cultural, está muito mais potencializada, percebida, monitorada, reclamada e imediata, porque o consumidor de hoje não quer mais ficar no ‘escuro’ ou na incerteza sobre a expectativa criada, seja ela emocional ou técnica com a compra/aquisição.”
A análise é de da Laine Oliveira, diretora da Novigi Consultoria e Treinamentos, ao participar da matéria que tem como mote: “Ansiedade Logística: o consumidor até aceita esperar. O que ele não aceita é não saber onde o pedido está. O cliente quer mais do que prazo — ele quer previsibilidade, transparência e comunicação em tempo real. E isso está mudando toda a estrutura de entrega dos marketplaces. É aí que entra um novo comportamento: a ansiedade logística”, que será publicada na próxima edição da Revista Logweb.

Ainda segundo Laine, o conceito tem influenciado diretamente a operação dos markeplaces porque prazo e informação são grandes diferenciais de vendas das lojas. “Os markeplaces não vendem somente produtos. Eles vendem também prazo e informação, benefícios e diferenciais preciosíssimos em um mercado concorrido, com clientes exigentes, municiados tecnologicamente e antenados com o que há de novo. “
Para isso, o desenho logístico dessas lojas mudou muito ao longo dos últimos 15 anos. Precisaram criar pontos estratégicos de distribuição, aquisição de mão de obra eficiente de entrega, aeronaves, carros próprios, investir em torres de controle para a gestão das entregas e dos riscos e oferecer posicionamentos em tempo real, completa a diretora da Novigi.









