A DFC, uma das maiores produtoras de válvulas industriais para mineração no mundo há mais de sete décadas, com sede na África do Sul e operações em 129 países, precisava enviar ao Brasil, em tempo recorde, duas válvulas de 6 metros e 12 toneladas cada uma, direto da região de Trieste, no norte da Itália, para serem utilizadas em minerodutos que transportam efluentes oriundos de processamento da mineração Codemin, empresa do grupo Anglo American, até a cidade de Barro Alto, GO.
O trabalho envolvia desafios significativos, além do prazo: o tamanho, conformação e peso das peças, documentação específica e as distâncias do transporte multimodal (rodoviário e marítimo) entre a Europa e o Brasil.
“Decidimos deixar tudo nas mãos de especialistas em logística internacional”, afirma Elcino Freitas, Country Manager da DFC no Brasil, que acionou a Ventana Serra, empresa de freight fowardingitaliana que opera no Brasil há 25 anos. “Com o conhecimento, a consultoria e a rede de logística internacional da Ventana Serra conseguimos entregar as válvulas em tempo, sem pagar multas contratuais por atrasos”, diz Freitas.
Ainda segundo ele, “todo esse esforço em conjunto já está trazendo novos negócios para a DFC em dimensões ainda maiores, e contaremos com a Ventana Serra”.
O contato de Freitas com a Ventana aconteceu há dois anos no Brasil. Posteriormente, foi realizada uma reunião com a equipe da Ventana Serra em Milão, na Itália. Após, a DFC se reuniu com a equipe da subsidiária brasileira para alinhar toda a estratégia e agradecer o esforço da equipe global da Ventana. A entrega das válvulas à Anglo American requeria um serviço porta a porta, com particularidades importantes. Desde a coleta das válvulas em Trieste, com gruas e caminhões especiais devido ao volume das peças, transporte rodoviário de 600 km até o porto de Gênova, licenças e desembaraço aduaneiro em território italiano, alocação de navio para o transporte até o porto do Rio de Janeiro, no Brasil (a mais de 9.000 km de distância), internação das peças junto à alfândega brasileira, transbordo do navio para caminhões especiais e transporte até a cidade de destino, 1.400 km adentro do Brasil. “A Ventana disponibilizou sua estrutura de armazéns em Betim e toda uma equipe que trabalhou em conjunto com a DFC, para nacionalização dos documentos e identificação das válvulas, pois se tratava de um equipamento especial feito sob encomenda para a DFC”, assinala Freitas.
O sucesso da operação foi uma abordagem integrada, envolvendo toda a expertise e a rede internacional da Ventana, somadas à vivência e conhecimento da logística no Brasil. Diversas decisões foram tomadas sob medida, para acelerar o transporte com segurança, como o uso de contêineres abertos flat rack para maior facilidade de embarque e desembarque da carga, e a decisão estratégica de deslocamento via transporte rodoviário dentro do Brasil, com caminhões especiais, o que eliminou atrasos potenciais e resultou em uma entrega pontual e eficiente. Para maior tranquilidade do cliente, toda a operação de transporte pôde ser seguida on-line e on-time pela DFC. A colaboração estreita entre a Ventana Serra e a DFC ajudou bastante no sucesso dessa operação complexa, pois tornou possível acompanhar as diversas fases do transporte, resolvendo as situações que exigiam informações ou decisões de momento.










