Com o mundo globalizado, a China se tornou o país de maior setor logístico mundial, ultrapassando os demais países nos quesitos de volume de transporte e quantidade de remessas. De acordo com a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da China, o faturamento do setor foi de US$ 1,74 trilhão em 2021.
A Cúpula Internacional da Indústria de Logística foi realizada na semana passada, no distrito de Baiyun, localizado no sul da China. Guangzhou, capital do distrito, é sede de centros logísticos e comerciais. E, no momento, Baiyun, está prestes a iniciar a estruturação de cinco bases logísticas, novas plataformas e postos de entrega, visando tornar o local um cluster de logística mundial, conjunto de diferentes empresas que atuam no mesmo setor.
Atualmente, dois fatores possibilitam o surgimento de um cluster logístico no distrito: uma infraestrutura interconectada de transporte e a localização de um dos mais importantes centros de e-commerce no país. De acordo com a análise do CEO da transportadora Bulog, Bruno Cairo, o investimento constante no setor levou o país a liderar o setor mundialmente e, em relação ao Brasil, há espaço para alcançar melhores resultados no nicho.
“O Agility Emerging Markets Logistics Index (AEMLI) de 2021 mostrou que o Brasil é o 4° país com maior potencial emergente no setor. Além de ocupar a 8ª e 9ª posições no ranking de “Oportunidades de logística doméstica” e “Oportunidades de logística internacional” o Brasil, respectivamente”, explica o especialista.
Apesar das oportunidades de expansão, Bruno vê que ainda há muito a ser feito para melhorar a performance logística do país. “Tanto no B2B quanto no B2C, é preciso aprimorar cada vez mais a visão estratégica para os negócios. No geral, as transportadoras trabalham com rotas específicas, mas é possível mudá-las conforme necessário. Sempre tendo em vista, a economia de tempo, otimização de custos e entrega qualificada. É dessa forma que trabalhamos na Bulog”, finaliza o empresário.