Diferentes e diversos tipos de equipamentos atuam em vários setores, de Operadores Logísticos a portos

12/12/2022

Nesta matéria especial, procuramos mostrar como equipamentos diferenciados, ou não, e novas tecnologias atendem às necessidades de logística dentro dos mais diversos setores. Também mostramos algumas novas instalações. Acompanhe.

DHL Supply Chain investe em novo campus logístico e reforça soluções de Real Estate no Brasil

A DHL Supply Chain, líder em armazenagem e distribuição, anuncia a compra de um terreno de 300.000 m², às margens da Rodovia Anhanguera, em Jundiaí, SP.  A área irá abrigar o primeiro campus logístico próprio da DHL construído do zero no Brasil. A princípio, serão construídos dois armazéns de última geração com área total de 137.000 m². Para isso, estão previstos investimentos nos próximos dois anos, com a geração de cerca de mil postos de trabalho diretos.

Este movimento marca também a ampliação da área de Real Estate Solutions da DHL Supply Chain para a cadeia logística – gestão dos ativos imobiliários de instalações de armazenagem e distribuição. Com isso, a empresa disponibiliza uma solução end-to-end, desde a definição dos requerimentos logísticos do negócio, escolha do local, passando pelo desenho operacional e de financiamento, até a construção e gestão das instalações em atividade.

Para o diretor de Novos Negócios de Real Estate Solutions da DHL Supply Chain Brasil, Jalaertem Campos, “um parceiro correto pode ajudar as empresas a extrair mais valor de todas as etapas do processo. Agora, vamos utilizar toda nossa experiência em logística para desenvolver o projeto desde o zero, podendo, assim, captar ainda mais sinergias e entregar mais valor agregado aos nossos clientes”.

Equipamentos – Agora, vamos ao foco da matéria: os equipamentos. Lucas Lima, diretor de Solutions Design da DHL Supply Chain no Brasil, ressalta que as novas instalações da DHL Supply Chain foram desenvolvidas para suportar a utilização de uma grande variedade de equipamentos, garantindo a adequação à necessidade de cada cliente que irá para o novo campus.

“Com relação aos equipamentos de armazenagem, as estruturas são adequadas e moduladas para atendimento de soluções mais simples, como portapaletes e drive-ins, até mais complexas, como estruturas dinâmicas e ASRS (Automated Storage Retrieval Systems). Quanto aos equipamentos de movimentação, o objetivo é buscarmos sempre soluções mais sustentáveis, com foco em utilização de baterias de Lítio, podendo ser aplicadas em empilhadeiras retráteis tradicionais, selecionadoras de pedidos e equipamentos VNA (Very Narrow Aisle). Temos ainda vários projetos com AGV (Automated Guided Vehicles). Automação é sempre parte das soluções DHL, e o site está preparado para utilização de estruturas goods-to-person, sorters e aplicação de robôs (Assisted Picking Robots)”, explica Lima.

Sobre os motivos que levaram à escolha destes equipamentos, e o que foi levado em consideração no projeto, o diretor de Solutions Design afirma que a DHL Supply Chain irá buscar uma solução personalizada para cada projeto e cliente, porém sempre garantindo flexibilidade e máxima sinergia entre as diversas operações do campus. “São diversos os motivos que irão influenciar no desenho das soluções e, consequentemente, nos equipamentos, incluindo volumetria, sazonalidade, particularidades e perfil de cada operação.”

E mais: Lima diz que as soluções da DHL Supply Chain sempre buscam a otimização das operações, com o menor custo possível. “A definição dos equipamentos buscará benefícios em relação ao adensamento de área, otimização de mão de obra e flexibilidade para atendimento de picos, sempre objetivando o atendimento das necessidades dos nossos clientes. Além disso, as soluções em equipamentos sempre estão conectadas às últimas tecnologias relacionadas à preservação do meio ambiente – redução de consumo de energia e emissão de CO2.”

Quando o assunto é tecnologia embarcada, o diretor de Solutions Design diz que, atualmente, a DHL Supply Chain está investindo muito em inovação e automação de suas operações, tanto no Brasil quanto globalmente. “Para o novo campus, estamos buscando a implementação de novas tecnologias no Brasil, como a utilização de robôs para diversos processos no armazém, tais como: APR – Assisted Picking Robots, robôs que auxiliam o processo de separação; GTP – Goods-to-person robots, robôs com foco em ‘trazer’ os produtos até os colaboradores; e IRT – Indoor Robotic Transport, robôs que fazem automaticamente as movimentações no armazém, sem a necessidade de pessoas conduzindo.”

MillerKnoll inaugura Centro de Distribuição no Brasil

A MillerKnoll deu mais um passo importante em sua operação na América Latina com a inauguração, em nove de novembro último, de um Centro de Distribuição em São Bernardo do Campo, na região metropolitana de São Paulo, próximo ao Porto de Santos.

“O CD integra a estratégia de negócios da empresa que busca melhorar a competitividade e os prazos de entrega, além de oferecer mais espaço para a expansão das operações no Brasil”, destaca John Michael, presidente da MillerKnoll para a América do Norte e América do Sul.

Além disso, com estas instalações, a empresa pretende acelerar o fornecimento de produtos da marca para o Mercosul, atendendo não só as demandas do mercado brasileiro, mas também de outros países que compõem o bloco econômico sul-americano.

O novo CD tem 5.800 metros quadrados e capacidade de armazenagem para 2.200 paletes. Entre os produtos que serão armazenados e montados no local estão as cadeiras Aeron Graphite e Onyx, Sayl, Setu e Verus.

Na linha de mobiliário, os principais produtos que serão armazenados e montados no CD são a mesa de escritório Ratio, a estação de trabalho Layout Studio, o compartimento para arquivamento Paragraph e os assentos colaborativos Sabha.

Equipamentos – Já quanto aos equipamentos usados nesta nova unidade, Leila Piani, gerente de Operações da MillerKnoll, lembra que se trata de um armazém verticalizado utilizando racks em aço em todo o espaço aéreo, paleteiras elétricas e manuais, empilhadeira elétrica e 2.200 paletes na medida 1040 x 1040 mm.

“Os motivos que nos levaram à escolha destes equipamentos foi o aproveitamento de todo o espaço útil do Centro de Distribuição e facilidade de controle de estoque e manuseio do material. Além disto, consideramos os benefícios oferecidos: agilidade, flexibilidade, aumento da capacidade de armazenagem, maior controle de estoque e produtividade.”

Leila também ressalta que, em termos de tecnologia, ainda estão em fase de adequação, “mas pensamos em conhecer novos equipamentos ou sistema WMS para controle e gestão de estoques”.

A MillerKnoll inclui marcas como Herman Miller e Knoll, mais Colebrook Bosson Saunders, DatesWeiser, Design Within Reach, Edelman Leather, Fully, Geiger, HAY, Holly Hunt, Maars Living Walls, Maharam, Muuto, Naughtone, e Spinneybeck|FilzFelt.

Portocel estabelece novo recorde mundial na movimentação de celulose

O Portocel, terminal portuário localizado em Aracruz, ES, registrou no último dia 14 de novembro uma nova marca que é referência mundial na movimentação de celulose. Em 24 horas de operação, foram embarcadas 41.026 toneladas no navio Star Louisiana, uma embarcação com capacidade para 43.000 toneladas, operada pela G2 Ocean. O recorde anterior, também de Portocel, era de 39.048 toneladas.

A nova marca alcançada reforça a excelência de Portocel na movimentação de produtos florestais e a estratégia de ampliar o leque de cargas, atuando como um porto multicargas. A produtividade excelente na movimentação de celulose amplia a disponibilidade do terminal para movimentar outras cargas, como granito, produtos siderúrgicos, cargas de projeto e outras.

Recentemente, Portocel concluiu investimentos da ordem de R$ 38 milhões em adequações para operação de novas cargas, incluindo a extensão do ramal ferroviário que chega ao porto e a cobertura de parte dos trilhos. O terminal também já responde por grande parte dos embarques de granito no Espírito Santo.

Equipamentos – Anderson da Silva Santos, gerente de Operação e Planejamento Portuário do Portocel, lembra que o porto opera com diferentes equipamentos de pátio, como empilhadeiras com capacidades para 7 t, 16 t e 40 t, além de cavalos mecânicos e pranchas com capacidade de 70 t cada. O principal destaque é o spreader automático, equipamento inovador utilizado para içamento de carga, com capacidade para 32 t.

“O spreader automático é uma solução idealizada internamente pelas equipes de Portocel, e desenvolvida com a parceria de empresas especializadas. Dimensionado para operar 500 t/hora, o equipamento oferece precisão na pega da carga de celulose, com mais segurança e agilidade”, diz Santos.

Falando dos benefícios alcançados ou que se pretende alcançar com estes equipamentos, no caso específico do spreader automático “buscamos uma operação mais eficiente, segura e produtiva, utilizando a tecnologia.  O içamento da carga é realizado com mínima interferência manual. O sistema é acionado por controle remoto pelo operador da ponte ou guindaste do navio”.

O porto utiliza, ainda, sistema de telemetria para acompanhar, em tempo real, os indicadores de performance e acessórios de segurança (blue spot, sensores de presença, rádios e câmeras de bordo).

Com capacidade para embarcar 7,5 milhões de toneladas/ano, o Portocel é reconhecido por sua eficiência operacional, dispondo de completa infraestrutura logística, instalações e equipamentos integrados a diferentes modalidades de transporte: importação e exportação, longo curso e cabotagem, cargas gerais, projetos, granéis e operações de óleo e gás. O porto tem 3 berços de atracação e pode receber embarcações com porte bruto máximo de 85 mil toneladas.

Localizado no município de Aracruz, ES, a 70 km da capital, Vitória, o terminal está conectado por malha rodoviária e ferroviária aos principais centros produtivos e de consumo do país.

Portonave troca diesel por energia elétrica

Localizada em Santa Catarina, a Portonave S/A – Terminais Portuários de Navegantes possui área total de 400.000 m² e capacidade de movimentação de 1,3 milhão de TEU por ano.

São 360.000 m² de área alfandegada, com capacidade estática de armazenagem de 30 mil TEU (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés) e 2.430 tomadas reefers.

Dispõe de três berços de atracação, em um cais linear de 900 m, em que são recebidos navios de até 350 metros de comprimento e 51 m de largura (boca) pela Bacia de Evolução do Complexo Portuário.

Em termos de equipamentos, a Portonave conta com: cinco empilhadeiras de contêiner vazio, seis reach stackers, dois scanner HCVM-T, seis portêineres Post Panamax, 40 terminal tractors e 18 transtêneires eletrificados.

O terminal conta, ainda, com uma câmara frigorífica totalmente automatizada, a Iceport, que oferece soluções em logística para importações e exportações. Ela está integrada ao Terminal Portuário e tem capacidade estática de 16 mil posições-paletes. 

Além disso, as empilhadeiras de contêiner vazio, os reach stackers, portêineres Post Panamax e transtêneires eletrificados contam com um sistema de trava automática para a movimentação dos contêineres no pátio e navios, o que garantem agilidade, eficiência e segurança.

“O terminal busca alinhar o seu crescimento ao desenvolvimento sustentável. Prova disso, é a eletrificação dos transtêineres, realizada em 2016. A troca do diesel por energia elétrica reduziu o uso do diesel em 94% e em 98% a emissão de gases poluentes dos equipamentos.”

Ainda segundo Emanuel Silveira Jorge, gerente Operacional da Portonave, recentemente, o porto adquiriu uma Eco Reach Stacker da Kalmar, que reduz as emissões de gás carbono.

Tudo isto, conta Jorge, buscando oferecer serviços de alta qualidade para seus clientes, com excelência e produtividade nas operações, valorizando a segurança dos profissionais e respeitando o meio ambiente. 

A Portonave é o primeiro terminal portuário de contêineres privado do país. Está localizada no Complexo Portuário de Itajaí e Navegantes, na cidade de Navegantes, Estado de Santa Catarina.

Iniciou as operações em 21 de outubro de 2007 e, desde então, movimentou 10,8 milhões de TEU e recebeu mais de 8,8 mil escalas de navios. Hoje, emprega cerca de 1,3 profissionais. 

A empresa está rumo aos 11 milhões de TEU. Em setembro/2022, representou 55% market share de Santa Catarina e 13% no país. São cerca de 1,6 mil caminhões/dia passam pelo terminal.

Centro de Distribuição do Magalu, desenvolvido pela GLP, é escolhido como o Melhor Projeto Industrial & Logístico no GRI Awards 2022

A GLP, uma das líderes globais em gestão de investimentos e desenvolvimento de negócios em logística, acaba de ser premiada como o “Melhor Projeto Industrial e Logístico” no GRI Awards pelo desenvolvimento do maior Centro de Distribuição do Magalu no Brasil. O prêmio GRI Awards é um reconhecimento do GRI Club ao mercado imobiliário brasileiro e tem como objetivo enaltecer os projetos e executivos que melhor representam a excelência e a inovação no setor, destacando-se como referência em suas respectivas categorias.

O CD já está em operação e é considerado estratégico para o atendimento da região Sudeste do país, servindo tanto ao abastecimento das lojas, quanto às entregas de produtos vendidos pelos canais digitais do cliente.

Localizado no parque logístico GLP Guarulhos II, em São Paulo, o empreendimento de 119.000 m² de área total foi construído no modelo built to suit (sob medida) pela GLP para a principal plataforma de compras e vendas do Brasil, atendendo às necessidades específicas da empresa, como portaria exclusiva para acesso dos veículos, auditório e áreas de lazer e descanso para os colaboradores. Esse é o maior projeto sob medida já realizado pela GLP no Brasil.

Além da eficiência logística e do bem-estar dos colaboradores, outro objetivo das duas empresas no projeto foi a sustentabilidade e o uso racional de recursos naturais. O novo Centro de Distribuição já está em processo de certificação LEED Gold de construção sustentável. A GLP ainda vai reflorestar 177.000 m² em uma área de preservação ambiental. Para isso, serão semeadas 15,4 mil mudas de árvores de espécies nativas, das quais, 70% já foram plantadas.

De acordo com o presidente da GLP no Brasil, Mauro Dias, a missão da GLP ao ser escolhida para desenvolver esse projeto foi de contribuir para que o Magalu pudesse oferecer o melhor serviço a seus clientes. “Essa premiação muito nos orgulha, pois reforça o nível de excelência e comprometimento que colocamos em nossos empreendimentos. A obra, no parque GLP Guarulhos II, foi concluída em tempo recorde e, certamente, contribui com entregas mais rápidas e eficientes”, afirma.

Equipamentos – Para comportar a infinita variedade de produtos foram implantadas estruturas portapaletes, drive-in, estantes e racks empilháveis. “Graças ao pé direito de 12,5 metros, a capacidade de ocupação passa de 145.000 m³”, diz Marcio Chammas, diretor de logística do Magalu.

Embora o CD consiga operar com todo o mix de produtos que a marca dispõe, seu foco principal envolve os itens pesados – categoria rodoviária. “O drive-in trouxe muitos benefícios para esse tipo de operação, pois diminui a quantidade de movimentações necessárias para separação e armazenagem dos produtos”, comenta Chammas. 

Mais alguns detalhes do CD: 166 docas, piso com resistência de 6 toneladas, equipamentos de tecnologia e WMS com padrão de qualidade das principais marcas do mercado, empilhadeiras/transpaleteiras elétricas e elevadores de carga.

O diretor de logística do Magalu explica que o novo CD é uma construção moderna com materiais de altíssima qualidade. “A disposição dos ambientes foi implantada de acordo com o modelo padrão exigido pelo Magalu, bem parecido com outros CDs, porém de forma aumentada, afinal, esse é o maior CD da empresa. No local temos 12 vagas para ônibus (fretado dos colaboradores), 150 para automóveis, 150 para motocicletas e outras 80 para bicicletas. O pátio possui espaço para 125 veículos, com área de apoio de motorista para 120 pessoas. Os vestiários foram estruturados para atender 1.700 pessoas.”.

Segundo Chammas, o Magalu se preocupa bastante com o conforto de seus colaboradores e a presidente do conselho de administração da empresa, Luiza Helena Trajano, acompanhou pessoalmente o projeto desta área de convivência para garantir esse benefício. “As áreas de passeio são todas cobertas, têm paisagismo, espelho d’água, auditório, áreas de descanso, jogos, restaurante para 350 pessoas com uma arquitetura diferenciada e decoração agradável e moderna. Esse é um dos diferenciais do nosso projeto em relação aos padrões do mercado.” 

Devido ao tamanho e à altura do galpão, as normas para adequação contra incêndio são diferentes das implantadas em outras operações. Foi um grande desafio trabalhar o layout e os equipamentos que se encaixam no modelo operacional e atendem as normativas, completa o diretor de Logística. 

Empresas – A GLP é uma das líderes globais em gestão de investimentos e desenvolvimento de negócios em logística, infraestrutura de dados, energia renovável e tecnologias relacionadas. Opera no Brasil, China, Europa, Índia, Japão, EUA e Vietnã, com mais de US$ 120 bilhões em real estate e fundos de private equity sob nossa gestão.

Já o Magalu é a empresa que está digitalizando o varejo brasileiro. Desde maio de 2011, a companhia é listada no Novo Mercado da B3. Nos últimos anos, fez diversas aquisições, consolidando sua presença nacional. Além de 1.481 lojas, em 21 estados do país, o Magalu conta com mais seis marcas online (Netshoes, Zattini, Shoestock, Época Cosméticos, Estante Virtual e KaBuM!), 200 000 sellers em seu marketplace e a plataforma de food delivery AiQFome. O SuperApp da companhia é acessado por mais de 45 milhões de usuários ativos mensais. Sua política de gestão de pessoas foi reconhecida com diversos prêmios.

Porto Ponta do Félix usa equipamentos de marcas renomadas

Guindastes de terra Liebheer, balanças rodoviárias, moegas de recepção e tulha de expedição para cereais, pás carregadeiras, empilhadeiras, funis para recepção de granéis, contêineres para embarque de cargas a granel, spreaders especiais para movimentação de carga geral, equipamentos de limpeza de cais e armazéns.

Estes são os equipamentos utilizados no Porto Ponta do Félix. “Todos os nossos equipamentos são de marcas renomadas e com capacidades diversas para atender a mercados específicos – Volvo, Caterpillar, Liebheer, Komatsu, entre outros – com suporte especializado para sua manutenção e conservação”, aponta Gilberto Birkhan, CEO do porto.

Ele também destaca que o objetivo de se usar estes equipamentos é incrementar a produtividade, gerando maior rotatividade de cargas e potencializando a entrada de novas cargas e usuários do comércio exterior, como clientes do Porto.

Na questão da tecnologia embarcada, Birkhan avalia que, em primeiro lugar, se busca a segurança dos colaboradores que conduzem os equipamentos, e versatilidade, a partir do fato de que o Porto é multipropósito e vem a cada dia ampliando seu portfólio de tipos de carga.

Ainda acerca do Porto, ele tem 26 Ha de área, sendo 100% em recinto alfandegado, outorgado pela Receita Federal do Brasil. “Nossa capacidade diária, entre recebimento e expedição, é de 20 mil toneladas, com atuais 320 mil toneladas de capacidade estática. Está em curso um plano de expansão, que prevê a curto prazo (1-3 anos), partir de 20 a 30 mil toneladas diárias de capacidade de movimentação diária, com 550 mil toneladas de capacidade estática. Todo o projeto de negócio está baseado na diversificação de cargas e balanço entre importação e exportação”, aponta Birkhan.

O Porto Ponta do Félix é uma empresa privada que administra o terminal portuário público de uso misto em Antonina, litoral do Paraná. Todo o complexo portuário foi construído mediante o arrendamento de áreas da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina, a empresa pública Portos do Paraná, atualmente.

Em 2000, foi inaugurado o cais de atracação e iniciou-se exportação de produtos refrigerados, produtos florestais e aço. Em 2009, a FTSPar assumiu a gestão do Porto Ponta do Félix e iniciou uma nova fase nas diretrizes do contrato de arrendamento do Terminal Portuário, focado principalmente na conversão da vocação do terminal, antes predominantemente de carga refrigerada, para carga geral e granel.

Com um gerenciamento estratégico, inovador e eficiente na administração do cais, e acreditando no potencial do Paraná, o Porto Ponta do Félix registrou o 5° quinto maior crescimento entre 19 portos brasileiros em 2019, segundo o Ministério da Infraestrutura do Governo Federal. Foi registrado um aumento de mais de 17% de carga movimentada com relação a 2018.

A expectativa do Porto Ponta do Félix para este ano é movimentar cerca de 1,5 milhão de toneladas de carga a granel e geral, envolvendo as operações de importação e exportação.

De forma gradativa, ao longo das obras de expansão e dragagem, que estão em andamento, a movimentação do Ponta do Félix chegará a 4 milhões de toneladas/ano.

Special Dog Company movimenta mais de 2,4 mil toneladas por mês em Centro de Distribuição curitibano

Inaugurado em 2021, o Centro de Distribuição da Special Dog Company em Curitiba, PR, fechou o primeiro ano de operações com números expressivos, como a superação do volume planejado – 15% acima do previsto –, o que resultou na recuperação do investimento, que foi de R$ 12 milhões. Com mais de 2.400 toneladas de ração movimentadas por mês, somente no CD, a empresa, que está entre as maiores do ramo de alimentação de cães e gatos no Brasil, prevê um crescimento de 20% de capacidade de atendimento do CD Curitibano nos próximos meses, com aumento da frota e contratação de novos colaboradores.

Utilizando 100% da capacidade de operação do CD, a Special Dog Company tem o local como base para movimentação das entregas realizadas no Sul do Paraná, na região metropolitana e no litoral de Curitiba, além de todo o Estado de Santa Catarina. São mais de 1500 pontos de venda atendidos na região Catarinense. O destaque deste CD é a grande rotatividade, sendo movimentadas, em média, 2.300 toneladas/mês.

O espaço tem área de 3.500 m² e capacidade de armazenamento de 1.500 toneladas, apesar de ser o cross docking, modalidade em que não há a necessidade de armazenamento longo, o carro-chefe da operação no local. Com o sucesso do CD sulista, a empresa se prepara agora para novas operações logísticas, como em Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul.

Mudança de equipamentos – Em 2020, a Special Dog Company trocou todos os equipamentos usados para movimentação no CD instalado na matriz, em Santa Cruz do Rio Pardo, SP – com capacidade de armazenamento de 8 mil toneladas e movimentação de 25 mil toneladas/mês, tendo 13 mil posições-paletes e área de 13.000 m² –, deixando de usar equipamentos com baterias de chumbo e a combustão (gás) e passando a utilizar os equipamentos com bateria de lítio. “Isso trouxe benefícios para a ergonomia do colaborador, pois ele não tem trepidação e não é necessário o uso de protetor auricular. É como um carro elétrico. E o mesmo ocorreu na abertura do CD de Curitiba, em 2021. Todos os equipamentos já foram adquiridos nesse novo modelo”, conta Everaldo Turcato, gerente de Logística e Expedição na Special Dog Company.

Hoje, a empresa usa transpaleteiras e empilhadeira patolada, além de outras empilhadeiras, como a retrátil que consegue erguer o braço a 12 m de altura, e transelevador com 6 mil posições.

“O principal benefício ao se usar estes equipamentos com baterias de lítio também é em relação ao meio ambiente, por serem menos prejudiciais, além da ergonomia oferecida ao colaborador. Além disso, há um ganho de tempo, já que a recarga desse equipamento é feita em 1 hora, normalmente no horário de pausa para refeição dos colaboradores, enquanto as baterias de chumbo precisam de cerca de 6 a 8 horas para recarga e as a combustão precisam que o botijão seja trocado ao longo do dia. Com isso, ganhamos ao menos 40 minutos por dia de eficiência em cada equipamento”, conta Turcato.

E ele acrescenta: “nosso sonho, que é distante, mas não impossível, é a utilização de equipamentos automatizados, com uso de inteligência artificial”.

A Special Dog Company – uma das maiores indústrias de petfood do Brasil – finalizou o mês de agosto com um recorde histórico: a entrega de cerca de 25,5 mil toneladas de produtos em um único mês. Esse é o quarto mês seguido de recorde de entregas da companhia.

A logística da empresa deu uma guinada nos últimos anos, incluindo o período da pandemia. A média de entregas em 2018 era próxima de 16 mil toneladas. Para atender a grande demanda dos sete estados e Distrito Federal e sua presença nos mais de 40 mil pontos de venda, a Special Dog Company ampliou sua frota própria em mais de 420%, de 48 para 250 veículos, um investimento em caminhões de mais de R$15 milhões, sem contar o capital humano.

Atualmente a marca está presente em São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Goiás e Minas Gerais, além do Distrito Federal, e, planeja ampliar os negócios para Espírito Santo e Rio Grande do Sul, além de ampliar a atuação em Minas Gerais e Rio de Janeiro.

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