Grupo Trino usa drones para gestão de armazéns

08/01/2021

Grupo Trino

Utilizar a tecnologia em atividades cotidianas não traz ganhos apenas no âmbito da praticidade. Levando isso para o ambiente de grandes empresas, o principal benefício pode estar relacionado à segurança do colaborador em determinadas funções. É o caso do recente uso de drones pelo Grupo Trino, localizado em Pernambuco, em parte dos seus armazéns.

Periodicamente, na realização de inventários, há a necessidade de fazer uma contagem física de cada palete – endereço dentro de um armazém onde ficam acomodados determinados volumes –, utilizando um coletor de dados. Para isso, é preciso usar uma plataforma elevatória que sustenta dois colaboradores munidos de diversos equipamentos de segurança.

“Isso demanda muito tempo e riscos de acidente”, explica Gerson Barros, diretor de logística do Grupo Trino. “A pessoa que está lá manuseando a plataforma precisa ter muita atenção para não bater numa estrutura. No Centro de Distribuição da Trino Frio temos 10 mil posições-paletes – compartimentos de 1 metro de largura por 1,75 metro de altura. Há um comprometimento também do fluxo de passagem de pessoas, porque a rua (no armazém) fica um pouco obstruída com a plataforma passando de um lado para o outro. Isso acontece hoje na grande maioria das operações logísticas.”

Com o uso de drones nesse processo, várias coisas mudam. A começar pela contagem, que é feita de forma totalmente segura com um equipamento controlado por uma pessoa desde o piso, sem necessidade de elevação.
“A pessoa, do piso, vai utilizando o controle e fazendo a passagem de posição para posição-palete para fazer a leitura do estoque. O colaborador fica em frente à rua, no corredor, e vai controlando, porque tem o visor no controle. Essa leitura passa por cada etiqueta, que já alimenta automaticamente o nosso WMS”, detalha Barros.

Facilitando o cotidiano de uma tarefa que antes demandaria diversos cuidados, o resultado reflete também em ganhos de produtividade, como explica o diretor de logística. “Temos reduções de custos no aluguel de plataformas elevatórias e de energia elétrica, além de não ser preciso de colaboradores em cima de equipamentos. E tem mais: quando utilizamos a plataforma elevatória, a leitura de cada setor demanda em média 15 segundos, considerando leitura e deslocamento, porque, quanto mais elevada a plataforma estiver, mais lenta fica, por medida de segurança. Com os drones, reduzimos o tempo médio de aproximadamente 15 segundos para entre 5 e 7, que é a velocidade de leitura do drone.”

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