Representantes dos segmentos de rastreamento e monitoramento têm dúvidas sobre crescimento em 2013

11/11/2013

Entrevistados desta matéria especial não chegaram a um consenso, mas afirmam que ambos são mercados bastante promissores. Principalmente se levarmos em conta a Lei 245/07, que dispõe sobre a instalação de equipamentos antifurto nos veículos saídos de fábrica, sejam eles nacionais ou estrangeiros.

Mariana Mirrha

Crescimento ou estagnação? Ao serem perguntados sobre como o mercado de rastreamento e monitoramento se desenvolve no Brasil em 2013, os entrevistados desta matéria especial se dividiram em dois grupos: aqueles que acreditam que o setor continua em expansão, inclusive encontrando novas formas de atuação, e aqueles que não notam muitas mudanças, nem de novos nichos de trabalho e novas tecnologias, nem de faturamento em relação a 2012.

Dentre os que veem crescimento para os segmentos neste ano está Cyro Buonavoglia, presidente da Buonny Projetos e Serviços de Riscos Securitários (Fone: 11 3443.2525). Ele afirma que a meta da companhia é crescer 20% sobre o faturamento do ano anterior e atrair mais 30% em serviços agregados, como software logístico e controle de jornada de trabalho. “O mercado ainda está em expansão, e cada vez mais empresas de segmentos tidos como de menor risco estão investindo em tecnologia para agregar tanto segurança como controle e informação. E isso nos proporciona um mercado muito interessante a ser explorado”, explica. “Plantamos muito no ano passado e este ano investimos em infraestrutura de dados, sistemas de apoio, sistemas de gestão e em sistemas de informação que estão disponíveis para nós e para o mercado. Devemos ter, ainda, uma curva ascendente neste final de ano e começar a perceber o retorno desse investimento em 2014, atingindo mais mercados com novos serviços também”, afirma.

Gustavo Coelho, diretor comercial da Sascar (Fone: 0800 648 6004), acredita que o mercado para as soluções da empresa ainda tem um grande potencial de crescimento. Segundo ele, o Brasil tem a quarta maior frota do mundo, com cerca de 76,5 milhões de veículos, de acordo com o Denatran, e a penetração de soluções de rastreamento voltadas para gestão de frotas e ativos móveis no Brasil gira em torno de 2,5%. Como comparação, a penetração de soluções análogas às oferecidas pela Sascar foi, em 2012, de 7,9% nos EUA e 8,8% na Europa – de acordo com a Berg Insight. “No transporte de cargas, o modal rodoviário predomina e o país ainda enfrenta problemas graves de infraestrutura, logística, disponibilidade de mão de obra qualificada e segurança pública. Todos esses fatores tornam o mercado extremamente atrativo para a comercialização de nossas soluções. Estimativas apontam que o mercado deve crescer em média 14% ao ano no período de 2013 a 2017, o que reforça o amplo potencial de crescimento dos nossos negócios”, analisa.

A Getrak (Fone: 31 3324.5710) também trabalha com uma margem de crescimento para 2013. Segundo seu gerente comercial, Vinícius da Costa, parte desse otimismo vem do começo da atuação da Lei 245/07, que dispõe sobre a instalação de equipamentos antifurto nos veículos saídos de fábrica, sejam eles nacionais ou estrangeiros. A partir do próximo ano, é esperado que os fabricantes de veículos já sejam obrigados a empregar equipamentos antifurtos na fábrica, algo que deverá aquecer o mercado. No entanto, o profissional acredita que o mercado não está se pautando somente nesta lei.

“O mercado está em ascensão. Para 2013, a Getrak, que atua na venda de soluções de rastreamento e monitoramento para empresas que prestam serviços no setor, espera um crescimento de 30 a 40% em vendas”, afirma. Para ele, o crescimento ainda vai ser maior em 2014.

A especulação de que a lei entre em vigor no começo de 2014 e o fato de muitas empresas estarem buscando entrar no mercado de serviços de rastreamento e monitoramento são impulsionadores desse crescimento.

O mercado de monitoramento e rastreamento no ano de 2013 vem passando por uma quebra de paradigmas, deixando seu principal foco, que é o gerenciamento de riscos, para aprimorar os processos logísticos e até mesmo integrá-los com toda a cadeia. Isto é o que afirmam André Rebetchuk, gerente de operações, e Adriana Volz, gerente de marketing, ambos da AngelLira Rastreamento (Fone: 0800 700.1000). De acordo com os profissionais, a empresa segue em um ótimo momento do mercado, observando uma expansão na área de gestão de risco, com as grandes empresas brasileiras e transportadores buscando soluções para atenuar seus problemas de segurança, não apenas de roubo, mas de perdas em acidentes e novos controles integrados. “E para tanto procuram soluções adaptadas à sua realidade, fora dos padrões estabelecidos pelo mercado, que deem resposta às características de cada negócio. No mercado de monitoramento existem vários players, sendo eles concorrentes, e em alguns casos parceiros, o fato é que é um ramo em grande expansão. Na parte de monitoramento logístico, vemos um mercado em crescimento exponencial. Até então, a parte de execução de transporte era a única abrangência da Supply Chain, onde as empresas não tinham um controle completo. Agora, com uma nova ordem de sistemas, equipamentos e processos, estamos dando luz onde antes não existia visibilidade. Produtividade é a palavra de ordem, adaptada a cada cadeia e característica da empresa, porém sempre falando do mesmo tema, mais com menos, e o transporte é um custo significativo nas empresas. Por isso, estamos recebendo cada vez mais contatos de gerentes e diretores de empresas para oferecer visibilidade e garantir controle sobre o transporte”, analisam.

Segundo Rebetchuk e Adriana, o segmento de monitoramento e rastreamento de veículos terrestres tem como expectativa um crescimento na casa de 17% até 2017. No entanto, conforme a movimentação do mercado, estes números têm possibilidade de um incremento ainda maior, considerando que mais de 65% do PIB brasileiro é transportado pelo modal rodoviário, sendo que destes apenas 35% da frota pesada possui equipamento de rastreamento. “Acreditamos que no ano que vem teremos dois momentos – até a Copa é garantir as cadeias de transporte funcionando, consolidando o construído em 2013. No período da Copa, teremos de garantir os processos de transporte funcionando com máxima eficiência. Após o evento, as empresas vão voltar ao desenho de projetos para continuar a aumentar a visibilidade e controle dos processos de transporte, focando em produtividade e diminuição de custos”, avaliam.

Se, para alguns, o mercado parece promissor, para outros ele não apresentou mudanças expressivas. E essa é a opinião de Marcelo Orsi, gerente de produtos e marketing do Grupo Tracker (Fone: 0300 400.5000), que afirma que não houve grandes mudanças no mercado de rastreamento e monitoramento durante o ano de 2013 e os produtos oferecidos estão focados nas tecnologias de radiofrequência (roubo e furto de veículos e cargas) e GPS/GPRS (administração e gerenciamento logístico). No entanto, o profissional lembra que ainda há a expectativa de entrada da Resolução 245 para inicio de 2014, algo, afirma ele, a ser confirmado pelas entidades governamentais.

Apesar da estagnação em termos de produtos, o mercado de rastreamento e monitoramento cresce a 15% ao ano, podendo, no final de 2013, atingir a marca dos dois milhões de equipamentos, explica Orsi. “Tal fato se deve ao uso das tecnologias que cada vez mais deixam de ser privilégio dos grandes frotistas e passam a fazer parte da rotina de pequenas e médias empresas que também têm necessidades quanto à proteção de sua frota em casos de roubo ou furto, ou, ainda, administrar e gerenciar as mesmas com o intuito de tornar suas operações logísticas mais eficientes”, afirma.

Já para Fabio Nonis, diretor comercial corporate da Ituran do Brasil (Fone: 0300 010.5566), a estagnação do mercado de rastreamento e monitoramento em 2013 é em relação ao crescimento. Segundo ele, apenas algumas poucas empresas crescerão em 2013. “O panorama para o mercado de rastreamento e monitoramento não deve mudar para 2013. Deve-se manter estagnado com crescimento em apenas poucas empresas, como a Ituran. Para 2014, espera-se, com a entrada em vigor da resolução 245 do CONTRAN, um forte crescimento no setor”, analisa. “Este ano entrou no último trimestre bastante conservador, creio que motivado por uma recessão velada, além de restrições das próprias apólices de seguro de carga e ou DDR’s”, continua René Ellis, diretor comercial da Sistema 3 (Fone: 11 5585.5400).

Na Autocargo DDG (Fone: 0800 600 3800), a expectativa é de manter um crescimento anual de 20% em 2013 e 2014, de acordo com Avelino Rocha, diretor de negócios da empresa. Por sua vez, Gisele de Lucca, vice-presidente de Marketing da Econotrans Soluções de Apoio a Empresa (Fone: 11 3539.7335), acredita em um crescimento constante e acelerado, principalmente no monitoramento das etapas dos serviços, “um desejo antigo, mas uma realidade muito recente, passando, hoje, a ser uma exigência de muitos embarcadores”.

NOVAS APLICAÇÕES

Em ascensão ou estagnado, o mercado busca oportunidades para se desenvolver. E utilizar os sistemas de monitoramento e rastreamento em novos nichos de atuação e ficar atento às tendências do mercado podem ser as respostas que os setores procuram para evoluir.

Rocha, da Autocargo DDG, confirma que o mercado está demandando novas aplicações voltadas à segurança, telemetria e logística. E sobre as tendências, haverá maior uso de dispositivos móveis com GPS como ferramenta de acesso aos sistemas de rastreamento.

Costa, da Getrak, por sua vez, afirma que é possível encontrar inúmeras novas aplicações, dentre elas o monitoramento de manutenção preventiva do carro. Neste caso, por meio de um software é possível monitorar a manutenção do veículo, gerando relatórios sobre o que foi feito com dados referentes à troca de vela, de óleo e outros. Em relação a novos nichos de atuação, o profissional afirma que empresas que atuam com serviço delivery, como telegás, já estão querendo usar rastreamento. “Isso faz com que o mercado cresça. Não são apenas companhias com grandes frotas que usam o monitoramento e rastreamento”, explica.

Para Nonis, da Ituran do Brasil, o gerenciamento de riscos e a recuperação de veículos roubados ou furtados ainda são os carros-chefes das empresas de rastreamento e monitoramento, sendo cada uma destas modalidades com suas especificidades e necessidades. Entretanto, o profissional observa que soluções de telemática mais avançadas têm tido uma forte demanda ao longo do tempo. “Alguns exemplos são: ferramentas de controle do modo de condução e controle de jornada dos motoristas, telemetria (leitura e envio ao cliente de dados sobre o veículo) e soluções anti-jamming (principalmente baseadas em equipamentos de tecnologia RF)”, relata.

De acordo com Nonis, ainda há forte demanda por recuperação de veículos roubados/furtados e gerenciamento de riscos no transporte de cargas em função dos altos índices de sinistralidade nestes ramos. Estes segmentos ainda continuarão sendo os mais procurados pelos consumidores individuais/privados, como alternativa ao seguro tradicional do veículo, e pelos transportadores, para atender as apólices de seguro de cargas, segundo o profissional. “Empresas que atuem fortemente com soluções de telemetria, controle de motoristas com foco em segurança, soluções anti-jamming e alternativas ao seguro tradicional devem continuar com forte crescimento e penetração em cada vez mais nichos de mercado”, comenta.

Luiz Munhoz, diretor de operações da MiX Telematics do Brasil (Fone: 11 3393.8111), também afirma que há novas aplicações para os sistemas, principalmente em telemetria que, através de análises de informações do veículo, permite aos gestores de frotas terem a possibilidade de reduzir o consumo de combustível, os custos com manutenção dos veículos e os índices de acidentes. “A tendência é atender todos os nichos de mercado de bens móveis, desde máquinas até caminhões, onde o importante é fazer a gestão dos bens para otimizar a operação e reduzir custos”, explica.

No mesmo sentido segue Coelho, da Sascar, que afirma que a tendência é que os sistemas se modernizem cada vez mais e tragam mais benefícios na gestão de frota, contribuindo com o aumento da produtividade e lucratividade e atendendo demandas específicas de cada tipo de transporte.

Para Orsi, do Grupo Tracker, mesmo com a possibilidade de novas aplicações, o mais importante neste sentido é direcionar cada tecnologia para a sua real atividade, já que existem grandes diferenças entre elas. “Quando a necessidade do consumidor é mitigar seu risco com relação ao roubo ou furto, a tecnologia recomendada é a radiofrequência, já que possibilita rastrear e localizar veículos mesmo em lugares fechados, como túneis, garagens e subsolos. Além disso, esta tecnologia é imune à ação de inibidores de sinais, os famosos ‘capetinhas’ ou ‘jammers’, muito utilizados por quadrilhas especializadas. Já se a necessidade é monitorar e gerenciar uma frota, a tecnologia mais adequada é o GPS/GPRS, que possibilita, além da visualização do veículo online, relatórios com diversas informações sobre o veículo, definir zonas e rotas para circulação, identificação do motorista, entre outras muitas funcionalidades. Hoje, o que acontece no mercado é a adoção da tecnologia GPS/GPRS para rastrear veículos em casos de roubo ou furto. Esta relação é possível, porém a eficácia é questionável, já que tal tecnologia é muito vulnerável para este fim, ou seja, o veículo não pode estar em locais fechados, além de poder ser inibida em uma situação com atuação do ‘jammer’. O exemplo acima serve para dizer que, dependendo da necessidade do consumidor, as empresas do segmento podem relacionar novas aplicações para os sistemas de rastreamento e monitoramento, porém, este consumidor deve estar atento à diferença entre as tecnologias para tomar a decisão correta para o seu negócio”, analisa.

Ainda segundo Orsi, no que tange ao rastreamento, existe uma tendência com relação às chamadas “iscas de carga”, que são rastreadores exclusivos para rastrear cargas em casos de roubo ou furto. Existe uma dificuldade no mercado em ofertar este produto, já que o mesmo deve estar camuflado na caixa de um produto qualquer, que por sua vez está em uma caixa maior ou paletes, que por sua vez são transportados dentro de baús de caminhões.

O produto em questão deve possibilitar o rastreamento mesmo nestas condições, e isso só é possível através da radiofrequência. Em relação a monitoramento, a tendência é a telemetria, que tem muitas funcionalidades, sendo que entre as principais estão a possibilidade de melhorar o desempenho de uma frota, podendo esta alcançar economias reais em torno de 20% a 30%; e, também, a questão do gerenciamento dos hábitos de condução de um motorista, questão que pode auxiliar frotistas e seguradoras a melhorar o desempenho do seu negócio.

A tendência desse segmento é desenvolver serviços de apoio à logística e ao controle de frotas, integração dos diversos documentos eletrônicos como CIOT, Conhecimento de Embarque Eletrônico, Nota Fiscal Eletrônica, Averbação Eletrônica de Seguros, dando maior rastreabilidade à carga e disponibilizando informações a toda a cadeia que envolve a entrega de mercadoria, de acordo com Buonavoglia, da Buonny. Outras tendências também estão voltadas para o controle da jornada de trabalho do motorista e controles logísticos customizados aos clientes, bem como informações que visam diminuir os riscos de acidentes e que agreguem informações que diminuam os custos de manutenção e consumo de combustível. “Esse mercado de informações logísticas, rastreabilidade da carga e telemetria está começando a ser explorado agora e outras necessidades surgirão conforme os serviços vão se sofisticando. Os nichos são os mais diversos, desde pequenos transportadores a grandes multinacionais. E um nicho que está despontando agora é fornecer serviços voltados aos corretores de seguros e seguradoras”, afirma.

“Apenas dados já não são suficientes hoje. Os clientes necessitam de informações do campo analisadas e transformadas em alertas de criticidade, em tempo real, para que possam evitar qualquer tipo de perda com ações pró-ativas”, conclui Gisele, da Econotrans.

LANÇAMENTOS E NEGÓCIOS

Sobre os negócios da companhia, Rocha, da Autocargo DDG é enfático: “o uso da plataforma Autocargo com tecnologia WEB 2.0 permitiu melhor acesso e eficiência no controle, manutenção e gestão das frotas, com a consequente redução dos custos e aumento da produtividade, incluindo a utilização para dispositivos móveis”. E as novidades devem ser focadas nas parcerias de integração com sistemas de logística, agregando valor na aplicação da tecnologia de rastreamento.

“A tecnologia Autocargo viabiliza soluções integradas e completas com plataformas de fornecedores de soluções para o mercado de logística e de frotas”, afirma.

Já a Buonny investiu, em 2013, no amadurecimento do software logístico e em todas as informações que orbitam esse sistema, como o controle da jornada de trabalho e de temperatura, bem como no amadurecimento e aperfeiçoamento contínuo das operações da empresa, segundo Buonavoglia. “Este ano conquistamos a conta de uma das maiores empresas de varejo do Brasil, o que nos ajudou a alavancar nosso setor de desenvolvimento de produtos, aprimorando ainda mais nossos serviços de informação logística. Aumentamos nosso potencial de prospecções a empresas de grande porte, tanto no setor de varejo como de eletrônicos, automotivos e farmacêuticos, que demandam cada vez mais serviços de gerenciamento de riscos atrelados a serviços de apoio à logística”, ressalta.

As novidades mais recentes da plataforma Econotrans são para controle de operações Just In Time, Milk-Run, impressão online de etiquetas de coleta, transmissão de DANFE e canhoto de Nota Fiscal online e impressoras embarcadas. “A última é o cliente ser avisado, por SMS, que a próxima entrega ou serviço será o dele e o tempo estimado de chegada, evitando deixar o cliente aguardando por todo dia ou período”, afirma Gisele.

A mineira Getrak dá início à nova fase de um plano de negócios que prevê investimentos de R$ 6 milhões nos próximos anos. O objetivo é oferecer mais qualidade, tecnologia e segurança nos serviços sob medida de rastreamento e monitoramento, além de expansão de sua atuação no mercado brasileiro. A expectativa é fechar 2013 com 50% a mais de veículos atendidos. O investimento inclui um novo software de rastreamento para centrais, gerenciadoras e seguradoras e a instalação de um novo data center. O sistema da Getrak terá integração com dispositivos móveis (Iphone, Ipad e Android), entre outras soluções, para aumentar a velocidade e segurança nos dados monitorados, em tempo real.

“Na linha GPS/GPRS, recentemente lançamos os sensores e atuadores, ou seja, itens que, ao serem instalados em caminhões, possibilitam administrá-los com maior refinamento logístico. Em radiofrequência, recentemente lançamos o produto para rastreamento de motos autônomo, ou seja, que não interfere na parte elétrica da motocicleta”, afirma Orsi, sobre as novidades do Grupo Tracker.

Já a Ituran traz novidades tanto na família de equipamentos RF quanto GPS/GPRS. São soluções de rastreados sem fio e bateria autônoma e anti-jamming, controle de jornada e modo de direção de motoristas, telemetria com leitura de dados dos veículos presentes principalmente no barramento CAN, módulo de controle de manutenção da frota, entre outros. “A Ituran vem atuando muito forte no varejo com o produto Ituran com Seguro (rastreador com apólice de seguro contra roubo/furto), nos últimos três anos, como uma alternativa ao seguro tradicional de veículos”, afirma o diretor comercial corporate da empresa.

“Estamos com o lançamento do software de controle de jornada, para atender a Lei 12.619, chamado de FM Web. Trata-se de um software de telemetria veicular que é comercializado como um serviço, ou seja, o usuário faz o download e paga um valor correspondente ao uso pelo tempo. O FM Web ajuda os gestores a entenderem como o motorista está dirigindo e se está obedecendo à lei do descanso, bem como contribui para reduzir o consumo de combustível, os custos com manutenção dos veículos e os índices de acidentes, consequentemente”, continua Munhoz, da MiX Telematics do Brasil.

A OnixSat (Fone: 43 3371.3700) apresenta suas novidades em tecnologias de rastreamento a partir do rastreador OnixSmart 2, que permite o envio de mensagens de texto livre via satélite com baixo custo, e a integração com acessórios e serviços como telemetria, controle de jornada com sensor biométrico com possibilidade de integração com o sistema de RH, módulo logístico, manutenção de frota, inteligência embarcada, relatório gerencial da frota enviado ao proprietário mensalmente e/ou gestor de frota, relatório de condução/infração, possibilidade de consulta gerencial por veículo, relatório de utilização de veículo e telemetria do Thermo King.

Outra solução é o Controle de Jornada, uma funcionalidade que auxilia no cálculo de horas trabalhadas pelo motorista, a partir de relatórios que analisam os registros de ignição e deslocamento do veículo, ou a partir da identificação do envio de mensagens que marcam o início e o final de uma viagem.

O sistema permite levantar a jornada do motorista com base em uma carga horária pré-estabelecida, a quantidade de horas trabalhadas no período noturno, a jornada ininterrupta do motorista e a troca de motoristas em um mesmo veículo.

Nos últimos meses, a Sascar lançou soluções como a Cargo Tracck,destinada à localização e recuperação de carga por meio de iscas. “A solução inclui recursos que aumentam a segurança, como levantamento dos riscos e GAP analisys”, afirma Coelho, diretor comercial da empresa. “Ingressamos no varejo com o rastreador Siggo. O serviço oferece rastreamento, auxílio na recuperação do veículo, assistência residencial e veicular 24 horas, incluindo guincho, serviço de troca de pneus, socorro mecânico e chaveiro, entre outros benefícios. O cliente rastreia e monitora seu automóvel pela internet e pelo smartphone. Um diferencial é a função de âncora, que dá um alerta no caso do veiculo sair do perímetro delimitado”, continua.

Já a AngelLira lança o AngelLira FOX, um serviço formado por computador móvel de alta performance, touch screen chamado de TCA, comunicação 3G ilimitada, software embarcado de comunicação, rastreamento e logística, serviços de monitoramento e o software LiraLOG na casa do cliente. No software TCA há quatro módulos: Logística (com controle de velocidade e tempo, além de certificação de entrega e outros), Controle de Jornada (que indica ao motorista os horários para cumprir a Lei 12.619), Comunicação (mensagem e voz) e Mapa e GPS. Todas as telas são intuitivas e sequenciadas, não necessitando qualquer capacitação avançada do usuário.

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