Há 46 anos no mercado farmacêutico, a Profarma (Fone: 21 4009.0276) cobre 88% do território nacional, é a segunda maior distribuidora de medicamentos do país e, segundo o seu diretor financeiro e de relações com investidores, Max Fischer, passa por um forte processo de consolidação. “O mercado cresceu em torno de 14%, totalizando R$ 20,9 bilhões, em 2006”, informa. Além disso, anuncia que em razão do envelhecimento da população, o consumo de medicamentos tende a aumentar nos próximos 10 anos – ele ainda relaciona esse aumento à maior aceitação dos genéricos.
Evolução logística da Profarma |
1996: construção do CD em Belo Horizonte – primeiro CD fora do RJ |
1998: CD no Espírito Santo |
1999: aquisição da K+F São Paulo |
2000: implantação da tecnologia SAP |
2001: implantação dos CDs em Curitiba e Brasília |
2003: início da atuação na distribuição em hospitais particulares no Rio de Janeiro |
2004: início da atuação na distribuição em hospitais particulares em SP e início de atuação na região Nordeste (CD Salvador) |
2007: aquisição do CD da Dimper (concorrente no RS) |
2008: serão sete CDs automatizados |
A importância da logística
Para atender a um mercado tão amplo e crescente, a Profarma dispõe de uma estrutura logística composta de 11 Centros de Distribuição: Rio de Janeiro, RJ, São Paulo e São Carlos, no Estado de São Paulo, Canoas, RS, Curitiba, PR, Belo Horizonte, MG, Vitória, ES, Brasília, DF, Salvador, BA, Recife, PE, Alagoas e Fortaleza, CE, sendo cinco deles totalmente automatizados com modernos sistemas de separação automática – importados da Áustria.
“Os sistemas implantados trouxeram mais segurança, maior rastreabilidade e ganhos de produtividade”, diz Fischer.
Na Profarma, os sistemas funcionam assim: cada produto recebe uma identificação assim que chega ao estoque e, através de leitores de códigos de barras em toda a linha separadora, é possível um controle total do processo de estoque, separação e expedição, com agilidade e índice de erro próximo a zero.
A direção da empresa informa que, com o uso desses sistemas, mais de 35 mil produtos são processados por hora.
Diariamente, a Profarma – que atua não só no setor farmacêutico, mas também no hospitalar (oncologia e vacinas) e no setor de cosméticos – atende a cerca de 10.000 novos pedidos. Para dar conta de atender a esta demanda, a empresa possui uma frota de mais de 200 veículos monitorados via satélite e por GPRS. Eles têm rotas programadas, com localização e horários de entrega determinados, além de um sistema de bloqueio eletrônico em caso de roubo ou desvio de itinerário.
Fischer acredita que os investimentos na área de logística são fundamentais para o crescimento da empresa, e revela que, em razão destes investimentos, houve um aumento no percentual de despesas da Profarma. Mas tranqüiliza: “isso deve ser recuperado em um prazo de um ano e meio”. Ele complementa afirmando que os investimentos nos CDs tornam o varejo mais fiel, já que dificilmente um produto solicitado estará em falta. Fischer garante, também, que o estoque deve ser o principal foco de investimento para que se tenha um bom nível de serviço.
“A distribuição da Profarma preza por preço, nível de serviço, regularidade no tempo de entrega e logística”, encerra.









