VLI recebe Prêmio ATP nas categorias inovação tecnológica portuária e impacto social portuário

A VLI – companhia de soluções logísticas que opera ferrovias, portos e terminais – foi uma das finalistas do Prêmio ATP, promovido pela Associação de Terminais Portuários Privados (ATP), e foi a grande vencedora da categoria inovação tecnológica portuária, ficando também em segundo lugar na categoria impacto social portuário. A empresa competiu nestas duas categorias avaliadas com o Sistema de Planejamento de Embarque e Desembarque de Navios (Speed), tecnologia que otimiza embarque e desembarque de navios, e com o Projeto Nossa Isca, que capacita e promove geração de renda a pescadores na Baixada Santista. A entrega do prêmio foi realizada na noite desta quinta-feira (24), em Brasília, durante o 11º Encontro ATP.

Segundo a diretora-executiva de Gente, Inovação e Sustentabilidade, Rute Melo Araújo, a agenda de sustentabilidade e de inovação são parte da estratégia de negócios da VLI. “A inovação é uma ferramenta que impulsionas pessoas, processos e tecnologias na VLI para a constituição de um ecossistema com iniciativas e programas que fortalecem as entregas aos clientes da companhia e impulsionam seus resultados. O intuito é garantir uma cultura interna de inovação, que proporcione a oferta de uma logística mais competitiva para os nossos clientes e formas de reinventar nosso negócio. Inovamos com coragem e com simplicidade para transformar a logística do Brasil”, afirma.

Ainda de acordo com ela, a Agenda ESG da VLI permite à companhia gerar legado nas comunidades onde está presente. “A VLI trabalha fortemente e com intencionalidade para ser referência em sustentabilidade no seu segmento. Acreditamos no papel das empresas para a construção de uma sociedade melhor. Essa importante premiação reconhece nosso trabalho, sempre pautado pela valorização e respeito às pessoas, comunidades e parceiros”, finaliza.

Na Baixada Santista, a VLI opera o Terminal Integrador Portuário Luiz Antonio Mesquita (Tiplam), ponta de fluxos de importação e exportação pelo Corredor Sudeste da Ferrovia Centro-Atlântica, por onde a companhia movimenta cargas como grãos, açúcar e fertilizantes.

Nossa Isca

O projeto é realizado em Santos, no estado de São Paulo, e teve sua primeira edição em 2019, também na Baixada Santista. O objetivo é capacitar pescadores de colônias locais no cultivo de camarões e lambaris em tanques, para que possam ser comercializados como iscas vivas para a pesca esportiva, uma atividade popular na região. Além de oferecer treinamento, o Nossa Isca proporciona uma nova oportunidade de geração de renda para os participantes.

A iniciativa disponibiliza às comunidades pesqueiras o acesso a novas tecnologias, ampliando a utilização do conhecimento e possibilitando que a tecnologia permita modificações econômicas e sociais para este grupo. Durante o treinamento, os pescadores artesanais aprendem técnicas para montar uma unidade de manutenção de iscas vivas, com materiais de baixo custo, em sistema de recirculação de água.

Ao término da capacitação, são implantados tanques de manutenção de iscas vivas com sistemas modernos de filtragem de água, acoplando isto à produção de hortaliças (aquaponia), o que proporciona melhoria na manutenção das iscas e na produção de hortaliças para a família do pescador artesanal. Também há monitoramento dos impactos econômicos e sociais da adoção da tecnologia de manutenção de iscas vivas e aquaponia junto aos participantes dos cursos do Nossa Isca.

Speed

O Sistema de Planejamento de Embarque e Desembarque de Navios (Speed), criado em jornadas internas de intraempreendedorismo da companhia, promove mais eficiência nas operações de carga e descarga dos navios. Essa ferramenta pioneira está instalada em todos os portos próprios da VLI. Entre os principais ganhos dela estão a melhora na eficiência operacional do embarque e desembarque de navios, além da geração de mais capacidade de movimentação de carga nos portos.

Antes do Speed, o plano de embarque e desembarque de navios era feito exclusivamente pelo capitão e com foco exclusivo na estabilidade do navio, sem preocupação com o tempo necessário para a conclusão do embarque ou desembarque. Desta forma, o tempo de operação era diretamente impactado.

O software permite planejar essas atividades, bem como simular cenários otimizados, de forma a aumentar a simultaneidade da operação dos descarregadores de navios (DNs). Os planos e simulações consideram a estabilidade do navio e outras variáveis identificadas durante a operação para garantir a segurança estrutural da embarcação.

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