Previsibilidade é um dos erros no transporte de cargas que aumentam riscos e facilitam ações de quadrilhas

Entre os erros mais comuns no transporte de cargas, que as colocam em risco, o mais comum é a previsibilidade: rotas repetidas, horários fixos e paradas sempre nos mesmos locais.

A avalição é de João Paulo, CEO da Mundo Seguro, corretora especializada em seguros para o setor de transporte, ao participar da matéria “Segurança na Logística – Como prevenir roubos de carga, implementar sistemas de rastreamento e treinar equipes para lidar com emergências”, que será publicada na próxima edição da revista Logweb (julho/agosto, número 246).

Previsibilidade é um dos erros no transporte de cargas que aumentam riscos e facilitam ações de quadrilhas

“Isso facilita a ação de quadrilhas especializadas, principalmente próximo às regiões metropolitanas. Além disso, muitas empresas negligenciam a qualificação dos motoristas, não utilizam checklist de segurança e terceirizam o transporte sem avaliar o histórico do profissional ou da transportadora subcontratada.”

Outro ponto crítico levantado por João Paulo é operar sem sistemas ativos de rastreamento ou deixar equipamentos inoperantes por falta de manutenção. “Por fim, muitas vezes, os departamentos logístico e comercial não se conversam, o que leva à contratação de fretes mais baratos, mas com alto risco.”

Sobre se existem protocolos padronizados para atuação em caso de sequestro de carga ou veículo, o CEO da Mundo Seguro diz que eles ocorrem especialmente nas operações que seguem os critérios de gerenciamento de risco exigidos pelas seguradoras.

“O protocolo básico inclui a comunicação imediata através da gerenciadora de risco, acionamento da torre de controle, tentativa de bloqueio remoto e, em paralelo, a notificação das autoridades competentes, bem como acionamento de empresas de pronta resposta. Em casos de desaparecimento do sinal da tecnologia, o tempo de resposta padrão gira em torno de minutos. O sucesso da resposta depende da preparação prévia e da integração entre todos os envolvidos: transportadora, gerenciadora de risco, órgãos públicos de segurança, corretora e seguradora”, expõe João Paulo.

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