Mercado de galpões no Brasil tem vacância histórica de 7,7% e absorção líquida em crescimento, aponta Binswanger

O mercado brasileiro de condomínios industriais e logísticos segue em expansão, alcançando uma taxa de vacância histórica de 7,7%, o menor patamar já registrado, conforme levantamento da consultoria Binswanger Brazil sobre o desempenho do segmento no segundo trimestre de 2025. O estudo aponta um aumento significativo na demanda, com preços de locação em alta e um crescimento robusto na absorção líquida de galpões.

A vacância caiu de 7,9% no primeiro trimestre para 7,7% entre abril e junho. O preço pedido por metro quadrado de locação também subiu, de R$ 27,25 para R$ 27,70, e a Binswanger prevê que o valor continuará a crescer. A absorção líquida, que foi de 539 mil metros quadrados no primeiro trimestre, aumentou para 894 mil metros quadrados no segundo, indicando um mercado aquecido e em forte expansão.

Mercado de galpões no Brasil tem vacância histórica de 7,7% e absorção líquida em crescimento, aponta Binswanger

Entre os 23 mercados analisados pela consultoria, 22 apresentam vacância abaixo de 15%, e 12 têm vacância inferior a 5%, o que evidencia a alta demanda e o desempenho sólido do setor. O apetite de empresas de e-commerce, como o Mercado Livre, que foi líder em locações no segundo trimestre com mais de 160 mil metros quadrados locados, explica grande parte dessa performance positiva. Outros setores, como indústria farmacêutica, alimentos e bebidas e varejo tradicional, também têm contribuído para o crescimento do mercado de galpões. Além disso, a demanda por data centers está em alta, impulsionando ainda mais o setor.

Em meio a esse cenário positivo, a expansão das operações de grandes players, como Mercado Livre e Amazon, além de empresas asiáticas como Shein e Shopee, reflete um aumento nas contratações de centros de distribuição no Brasil. Esse movimento também impulsiona a construção de novos galpões em diversas regiões do país.

Apesar das incertezas macroeconômicas, o Brasil projeta um crescimento de 2,2% no PIB em 2025, o que favorece a expansão da área ocupada por galpões. A expectativa de interrupção nas altas da taxa Selic, conforme sinalização do Banco Central (BC), também é vista como um fator positivo para o mercado, estimulando investimentos em projetos de locação e desenvolvimento de novos galpões por desenvolvedores e investidores.

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