Fórmula 1 é sinônimo de festa, glamour e alta tecnologia. Mas nada disto existe sem uma logística eficiência e precisa, capaz de colocar o “circo” de pé em vários países e vários períodos do ano, enfrentando longos períodos de viagem e fusos horários que espremem ainda mais o tempo para montagem de tudo relacionado à F1.
Numa parceria mais duradoura do esporte, com 21 anos de colaboração, a DHL é responsável por entregar tudo para que a F1 aconteça. “Temos muito orgulho dessa parceria, pois esse compromisso reflete a expertise que nos permite apoiar o esporte com a logística ininterrupta necessária para um evento global tão prestigiado, ao mesmo tempo em que avançamos em nossos objetivos compartilhados de sustentabilidade através de soluções logísticas inovadoras,” afirma Arjan Sissing, Chefe de Marketing de Marca do Grupo DHL.

Equipe especializada
A DHL conta com uma equipe de 100 profissionais de Motorsports para garantir a entrega das 24 etapas do calendário, distribuídas em cinco continentes.
Essa equipe interna de especialistas é responsável por coordenar – a partir do Reino Unido – o transporte complexo de até 1.200 toneladas de equipamentos para cada corrida. São vários itens, em 190 contêineres. Desde, obviamente, os carros, até motores, itens para catering, combustíveis para todas as equipes, segurança e para as ambulâncias, transmissões, peças sobressalentes, pneus e equipamentos de transmissão, enfim, o necessário para a realização do evento e que não faz parte da infraestrutura do circuito onde ocorre o Grande Prêmio. E tudo de modo sustentável, Just-in-time, sem erros. Atraso não é opção nesta logística.
O combustível é um caso à parte. A DHL traz, na verdade, uma mistura especial de combustível para todas as escuderias diretamente do Reino Unido, o que exige mais uma logística complexa. São mais ou menos 1.500 litros por equipe, de um total de 50.000 litros. Tudo levado para uma estação de armazenagem especial montada dentro do autódromo.
A DHL também se ocupa de trazer outro tipo de combustível, este para uso nas garagens e nos geradores que, na falta de energia, garantem o funcionamento da telemetria e da automatização responsável pelo acompanhamento dos carros de F1.
Complexidade
Esta operação complexa é feita utilizado todos os modais, a exceção do Brasil, onde, pela complexidade, são usados apenas os modais marítimo e aéreo. Basicamente, a DHL entra nos circuitos sete dias antes com o material que vem pelo modal marítimo e, as vésperas do início do GP, entra o material que vem pelo aéreo. Oito horas após o final já se começa a desmontar o “circo”, retirando tudo em até, no máximo, a sexta-feira após o término. A retirada também segue a ordem de entrada: primeiro o que vai pelo marítimo, depois o que vai pelo aéreo.
Para completar, vale destacar que São Paulo é considerado, pelos representantes da DHL, um local peculiar: circuito pequeno, localizado no meio da cidade, com trânsito complicado e porto distante, o que também exige uma administração do tempo precisa. Sem contar os entraves burocráticos – aliás, cada país tem as suas exigências.
“A operação brasileira desempenha um papel importante dentro da nossa rede global, especialmente no modal terrestre, fundamental para eficiência e redução de emissões. Estamos comprometidos em ampliar soluções sustentáveis e garantir uma logística ágil e confiável para apoiar a temporada da Fórmula 1.” afirma Amaury Vitor, diretor de Operações Ground da DHL Express Brasil.
A parceria reafirma o forte compromisso mútuo com a sustentabilidade e a meta da Fórmula 1 de alcançar a neutralidade de carbono (Net Zero até 2030). Para apoiar esse objetivo, a DHL está desenvolvendo e facilitando soluções logísticas multimodais sustentáveis, incorporando frete rodoviário, aéreo e marítimo.
Como parte de sua estratégia ultra eficiente, a Fórmula 1 fez investimentos em Combustível de Aviação Sustentável (SAF) em 2024, por meio do serviço GoGreen Plus da DHL. O uso do SAF proporciona uma redução estimada de 80% nas emissões de carbono associadas por voo. Estima-se que, ao longo da temporada de 2024, a iniciativa tenha economizado mais de 8.000 tCO2e (toneladas de dióxido de carbono equivalente), em comparação com o uso de combustível de aviação convencional.
Adicionalmente, a DHL opera 51 caminhões movidos a biocombustível (como HVO) na etapa europeia da temporada. Esses veículos, que incluem 14 dedicados à entrega de geradores de transição de energia renovável, alcançam, em média, uma redução de 83% nas emissões de gases de efeito estufa. Para 2025, o trabalho visa expandir essa frota para apoiar toda a comunidade F1.
“A Fórmula 1 tem compromissos claros de sustentabilidade e nossa parceria com a DHL é importante nesta jornada. Juntos, estamos implementando soluções que reduzem nossa pegada de carbono e apoiarão a entrega do nosso compromisso Net Zero até 2030”, diz Ellen Jones, chefe de Sustentabilidade da Fórmula 1.
Calendário e otimização geográfica
O Campeonato de 2025 é composto por 24 corridas em cinco continentes, começando com o Grande Prêmio da Austrália (14 a 16 de março) e terminando no Grande Prêmio de Abu Dhabi (5 a 7 de dezembro). O calendário inclui três triple headers e dois double headers. A Fórmula 1 continua ajustando a ordem das corridas para melhorar o fluxo geográfico e, assim, reduzir as emissões de carbono do evento.
“A entrega da logística complexa para a Fórmula 1 exige precisão e dedicação,” diz Paul Fowler, Chefe de Logística Global de Motorsports da DHL Global Forwarding. “Nossa parceria com a Fórmula 1 destaca nosso compromisso com a excelência e a sustentabilidade na logística global.”
Ele completa: “combinando inovação e eficiência, DHL e Fórmula 1 seguem juntos, garantindo que cada etapa da temporada seja entregue com segurança, pontualidade e responsabilidade ambiental”.
O editor da Logweb, Wanderley Gonelli, esteve em Interlagos, SP, a convite da DHL.









