O uso de empilhadeiras elétricas vem crescendo no agronegócio e na indústria de alimentos, setores tradicionalmente dominados por máquinas a combustão. A Tria Empilhadeiras observa alta na demanda por equipamentos mais limpos e silenciosos, impulsionada pela busca por soluções sustentáveis e seguras em ambientes que exigem padrões rígidos de higiene.

Segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), as exportações do agronegócio somaram US$ 37,8 bilhões no primeiro trimestre de 2025, reforçando a necessidade de tecnologias eficientes. A Research and Markets projeta que o mercado global de empilhadeiras elétricas ultrapassará US$ 97 bilhões até 2030, com destaque para setores que priorizam baixa emissão e precisão.
“Empilhadeiras elétricas atendem ambientes que exigem segurança e emissão zero, como armazéns de grãos, frigoríficos e fábricas de alimentos”, diz Humberto Mello, diretor da Tria. Ele destaca ainda que as máquinas elétricas reduzem custos de manutenção, têm maior vida útil e aumentam a produtividade, especialmente em turnos noturnos e ambientes internos onde o silêncio é essencial.
Indústria e agronegócio intensificam adoção
Na indústria, segmentos como laticínios, bebidas e produtos congelados têm acelerado a troca de empilhadeiras a diesel ou GLP por modelos elétricos, impulsionados por auditorias e certificações de qualidade. Segundo relatório da P Market Research, o setor de alimentos e bebidas é um dos maiores responsáveis pela adoção de empilhadeiras elétricas multidirecionais.
No agronegócio, cooperativas e armazéns também começam a investir na tecnologia para movimentação de grãos e insumos. A Tria acompanha clientes que estão trocando frotas movidas a GLP por elétricas, incluindo um grande exportador de café que já adquiriu 10 empilhadeiras elétricas e prevê dobrar o número até o final do ano.
Tecnologia de baterias amplia eficiência
O avanço das baterias de íon-lítio trouxe maior autonomia, carregamento mais rápido e redução no tempo de máquina parada. De acordo com a Abralog, 35% das empresas do setor logístico já utilizam empilhadeiras elétricas, tendência que deve crescer com a pressão por descarbonização e exigências sanitárias mais rigorosas.
“O investimento inicial pode ser mais alto, mas o retorno aparece rapidamente em economia operacional, benefícios ambientais e adequação às normas sanitárias”, conclui Humberto Mello.









