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Conteúdo 5 de julho de 2011

WMS vs. WCS – qual é o melhor?

As diferenças entre um software WCS (Warehouse Control System) e um sistema WMS (Warehouse Management System) são significativas e entendê-las pode facilitar o processo de escolha e implementação.

Frequentemente vemos por aí uma confusão entre sistemas de armazenagem, os tais softwares que contribuem para o controle das atividades no armazém, centro de distribuição – CD ou qualquer nome que você quiser empregar para designar sua instalação de armazenagem.

De maneira geral, o papel do WMS compreende a responsabilidade por todas as funções de armazenagem, isto é, pelo armazém como um todo, atuando como parte do sistema de negócio (ERP – Enterprise Resource Planning), com foco nos processos de armazenagem, e responsável ainda pelas informações de desempenho das atividades de armazenagem, base para o processo de gestão.

Os WMS têm capacidade de processar as atividades e subsidiar o planejamento e programação das atividades no armazém, com vistas à otimização dos recursos, em especial equipamentos e mão de obra. Em geral, ferramentas WMS possuem um custo elevado de aquisição e implementação, daí o surgimento de softwares mais simples e funcionais, batizados de WCS.

Os WCS são softwares de controle de armazéns cujo objetivo principal está na rastreabilidade dos produtos dentro do armazém. De uma forma bastante simplificada, podemos afirmar que o WCS atua no ambiente do armazém, enquanto que o WMS tem uma abrangência maior, “intefaceando” os processos extra-armazém.

O problema é que, no mercado, o batismo destas ferramentas em geral leva o mesmo nome, quase unanimemente o que encontramos são softwares WMS para designar ambas as soluções.

E assim, decorre algumas questões de quando realizando a pesquisa de determinada solução aparecerem tantas candidatas e com preços de aquisição/implementação tão diferentes. Será que apenas a marca justificaria tamanha diferença?

Certamente que não, são as funcionalidades que distinguem cada uma delas, e obviamente ao custo associado a cada recurso adicional.

De modo simplificado, podemos dizer que para a grande maioria das instalações de armazenagem, um “simples” WCS é mais do que suficiente para o controle dos estoques, considerando a rastreabilidade dos materiais, visto que estes permitem o endereçamento e localização dos materiais, com critérios de alocação, a indicação dos mesmos nos roteiros de separação, suporte a contagem (inventários), controle de entrada e retirada (FIFO), entre outras.

As funcionalidades faltantes estão mais associadas à gestão dos recursos do armazém, como mão de obra e equipamentos, o que faz sugerir que os WMS “puros” sejam mais indicados para operações com automação requerida e/ou aquelas com alto fluxo, como funções de cross-docking, entre outras, visto que o WMS tem possibilidade de integrar-se a outros módulos de gestão como TMS, LMS, YMS, etc.

Então, a escolha de seu sistema de controle, ou gestão, do armazém deve iniciar-se com a clara identificação das funcionalidades requeridas e análise de aderência de todas as funcionalidades, o que pode orientar na adequada identificação das possíveis soluções e melhor entendimento na hora de escolha.

Vale destacar que o custo da solução não está unicamente associada a sua aquisição e implementação. É necessário considerar o custo de propriedade da mesma, inclusive com custos de manutenção, atualizações, etc. Assim, minimizar os riscos e frustrações com a nova ferramenta.

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