A Azul Cargo, unidade de logística da Azul, recebeu autorização da Secretaria de Transporte do Ministério da Economia da Argentina para operar voos cargueiros internacionais regulares. A liberação foi publicada pela Subsecretaría de Transporte Aéreo (Disposición 39/2025). O movimento representa a consolidação de uma atividade que já vinha sendo desenvolvida pela empresa desde julho de 2025, quando passou a operar voos não-regulares para o Aeroporto de Ezeiza.

Operações com o A321 e expansão prevista para 2026
Com o início das operações não-regulares, a Azul Cargo utilizou aeronaves A321 cargueiras para transportar do Brasil itens como eletrônicos, cosméticos, peças automotivas e roupas. No retorno, a empresa trouxe para o país cargas perecíveis, pescados, frutas e grandes volumes de salmão. Agora, com a autorização definitiva, a companhia prevê ampliar a frequência dos voos cargueiros entre Brasil e Argentina a partir de janeiro de 2026, em um período de transição importante para o fortalecimento de sua malha internacional.
Expectativas de atuação no Chile
Além da Argentina, a empresa mantém operações cargueiras não-regulares para Santiago, no Chile. A Azul Cargo também avança no processo de obtenção das autorizações necessárias para transformar essas rotas em frequências regulares, ampliando assim sua presença no mercado aéreo de carga sul-americano. Segundo Izabel Reis, diretora da Azul Cargo, “A autorização para operar na Argentina marca mais um passo na ampliação da nossa presença internacional. Estamos trabalhando para aumentar a frequência desses voos já em 2026 e avançamos também nos trâmites para iniciar operações regulares no Chile”.
Operações atuais e tipos de carga transportada
Atualmente, as operações cargueiras para Ezeiza acontecem às sextas-feiras, enquanto os voos para Santiago são realizados aos domingos. A empresa prevê dobrar as frequências para duas operações semanais a partir de 2026, à medida que os trâmites regulatórios avancem e a demanda se consolide. Entre Argentina e Chile, a Azul Cargo transporta para o Brasil um grande volume de perecíveis, como amora e mirtilo, além de pescados e salmão — parte do qual segue posteriormente para Miami, um dos mercados mais relevantes para esse produto.









