Personalizar preferências de consentimento

Utilizamos cookies para ajudar você a navegar com eficiência e executar certas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies sob cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies que são classificados com a marcação “Necessário” são armazenados em seu navegador, pois são essenciais para possibilitar o uso de funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Os cookies necessários são cruciais para as funções básicas do site e o site não funcionará como pretendido sem eles. Esses cookies não armazenam nenhum dado pessoalmente identificável.

Sem cookies para exibir.

Cookies funcionais ajudam a executar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.

Sem cookies para exibir.

Cookies analíticos são usados para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre métricas o número de visitantes, taxa de rejeição, fonte de tráfego, etc.

Sem cookies para exibir.

Os cookies de desempenho são usados para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a oferecer uma melhor experiência do usuário para os visitantes.

Sem cookies para exibir.

Os cookies de anúncios são usados para entregar aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que visitaram antes e analisar a eficácia da campanha publicitária.

Sem cookies para exibir.

Pelo bem da economia, a logística brasileira pode ser pensada com mais carinho

*Por Thomas Gautier

Há quanto tempo o brasileiro não escutava um debate sobre o peso do combustível no custo do transporte de mercadorias? Provavelmente, há um bom tempo. Até fevereiro deste ano, fazia muitos meses que a Petrobras não reajustava o preço do diesel para os distribuidores. A última vez que isso aconteceu havia sido em outubro de 2023. Esse tipo de reajuste tem potencial de impactar o preço de produtos e serviços em diferentes mercados. E, para completar, veio acompanhado de aumento do ICMS. 

Essas altas, naturalmente, acabam repassadas ao consumidor em todo o país, desde os setores de alimentos a aço, minério, construção civil, máquinas e até remédios. No curto prazo, podem contribuir, inclusive, para a piora de indicadores macroeconômicos, como a inflação. No caso das empresas, como reagem? Entre as primeiras ideias que surgem quando os custos sobem está a de cortar equipes e projetos, com objetivo de manter um negócio viável e competitivo. Tais cortes, porém, não são os únicos caminhos possíveis.

Para empresas se manterem no jogo sem a necessidade de interromper iniciativas que muitas vezes vinham dando certo e acelerando o crescimento, uma das alternativas é pensar em como simplificar processos, buscando eficiência operacional. Um ponto em comum em todos os setores da indústria afetados pela alta do diesel é a logística. O modal rodoviário é responsável por transportar mais de 60% das mercadorias no país e, tornando-se cada vez mais eficiente, pode compensar a alta de combustíveis com a redução de outros custos associados ao frete.

No campo da concessão de rodovias para a iniciativa privada, por exemplo, há boas notícias. Anunciados em janeiro, estão previstos 15 leilões em 2025, que devem movimentar R$ 160 bilhões em investimento ao longo dos contratos, e outros 20 leilões em 2026. As concessões costumam dar novo fôlego à conservação e a segurança nas Estradas, o que pode diminuir risco de acidentes, protegendo vidas e evitando prejuízos com a perda de cargas. Isso ajuda, embora seja insuficiente.

As companhias não podem depender apenas dos projetos de terceiros ou do cenário externo para se tornarem mais competitivas e sustentáveis por meio da logística. Pensar a logística com carinho é construir uma logística estratégica de dentro para fora das organizações: das salas onde tomamos as decisões de negócio em direção às Estradas.

Pensar a logística com carinho é usar a experiência brasileira em um país de dimensões continentais para reconhecer as diferentes demandas do setor, dependendo da região onde as cargas trafegam. É entender como as entregas podem se articular etapa a etapa do frete para realizar viagens mais inteligentes, reduzindo a distância que o caminhão percorre e o consumo de combustível, mesmo assim, entregando mais.

Tem a ver com saber mesclar a experiência de décadas dos times em logística com a cultura digital, que tem tornado a operação mais eficiente e segura para as companhias. Processos embalados por insights de dados, maior respeito a prazos, com mais visibilidade sobre as frotas, facilidade de auditoria, informações precisas para mudar a estratégia quando necessário e, especialmente, alcançar a redução de custos.  

Pensar a logística com carinho é entender que, apesar de todas as variáveis capazes de impactar o valor do frete, as empresas podem utilizar estratégias em que elas mesmas conseguem contribuir para manter o custo-frete competitivo e mais acessível. Amadurecer essa visão é entender o papel das companhias para maior bem-estar das pessoas, competitividade do mercado brasileiro e crescimento do país.

**Thomas Gautier tem duas décadas de experiência em grupos internacionais e assumiu como CEO do Freto em 2021. O executivo iniciou sua carreira na França e tornou-se CFO da Repom, no Brasil, em 2013. Em 2017, virou diretor-geral da Repom e, em 2018, passou a ser Head de Logística do Grupo Edenred, quando, em sua gestão, o Freto nasceu.

Compartilhe:
Volkswagen do Brasil inicia importações pelo Porto de Vitória, ES
Inclusão feminina em portos e na logística vai ser discutido no 5º Encontro Nacional de Mulheres no Comércio Exterior
Forbal Automotive inaugura Centro de Distribuição nos Estados Unidos e amplia presença internacional

As mais lidas

Nada encontrado