O avanço da agenda climática global pressiona países e empresas a adotarem soluções de baixo carbono em larga escala. Nesse cenário, a Cosan, um dos maiores grupos de energia e infraestrutura do Brasil, tem acelerado investimentos em energia renovável e logística sustentável.
Por meio da Edge, empresa criada para desenvolver soluções em gás natural e biometano, a Cosan aposta na produção de energia a partir de resíduos urbanos. O biometano, considerado 100% renovável, já se destaca como alternativa para a descarbonização do transporte pesado e da indústria, com potencial de reduzir até 87% das emissões de gases de efeito estufa em comparação ao uso do diesel.

Na área de transporte ferroviário, a Rumo, maior operadora do setor no Brasil, tem desempenhado papel estratégico ao conciliar competitividade e ganhos ambientais. Em 2024, foram transportadas mais de 70 milhões de toneladas de cargas, evitando a emissão de aproximadamente 6,9 milhões de toneladas de CO₂ em relação ao modal rodoviário. Desde 2015, a empresa reduziu em 40,7% as emissões por tonelada por quilômetro útil e mantém investimentos em eficiência energética e no desenvolvimento de locomotivas híbridas.
A Raízen, líder global em etanol de cana-de-açúcar, reforça a posição do Brasil como fornecedor de soluções imediatas e escaláveis para a transição energética. O etanol produzido emite até 80% menos gases de efeito estufa que a gasolina e é totalmente renovável e nacional. Além de abastecer o setor de mobilidade, a cana-de-açúcar gera insumos para indústrias química, farmacêutica, de cosméticos e bebidas. Essa cadeia produtiva também tem impacto social relevante, com a geração de mais de 2,2 milhões de empregos diretos e indiretos.
Segundo Marcelo Martins, CEO da Cosan, “a sustentabilidade sempre esteve no DNA da Cosan e ganhou força à medida que ampliamos nossa atuação em diferentes setores. O Brasil já é uma referência global porque o mundo depende tanto da nossa produção agrícola quanto dos combustíveis renováveis que desenvolvemos aqui. Hoje, nosso papel é ampliar essa contribuição, criando soluções que atendam às necessidades locais e também à crescente demanda internacional por alternativas mais limpas, e é nessa direção que queremos avançar cada vez mais”.









