São Paulo registrou uma elevação de 4,9% no tráfego rodoviário em rodovias pedagiadas entre agosto de 2024 e agosto de 2025. Os dados fazem parte do Monitor de Tráfego nas Rodovias, elaborado pela Veloe em parceria com a Fipe, que mostra também crescimento consistente no Rio de Janeiro.
Em São Paulo, o resultado reflete um aumento expressivo no fluxo de veículos leves, que avançaram 5,6% na comparação anual. O movimento de veículos pesados, embora mais tímido, também cresceu 0,7%. No recorte mensal, agosto de 2025 registrou alta de 0,6% frente a julho, puxada por elevação de 1,4% nas viagens de leves, enquanto os pesados recuaram 4,3%.

No acumulado do ano até agosto, o tráfego rodoviário paulista avançou 2,7% frente a 2024, com contribuições praticamente equilibradas: +2,6% para veículos leves e +2,7% para pesados. Considerando os últimos 12 meses, a alta foi de 2,6%, com desempenho de +2,5% entre leves e +3,1% entre pesados.
Tráfego rodoviário no Rio de Janeiro
No estado do Rio de Janeiro, os dados também apontam crescimento, embora mais moderado. Em agosto de 2025, o fluxo total subiu 2,0% em relação a julho, resultado de um aumento de 3,0% nos veículos leves e retração de 5,1% entre pesados. Na comparação anual, houve alta de 1,8%, puxada por leves (+2,7%) e queda nos pesados (–4,3%).
No acumulado de janeiro a agosto, o tráfego cresceu 0,6% em relação ao mesmo período de 2024, com avanço de 0,8% entre leves e recuo de 0,6% nos pesados. Já nos últimos 12 meses, o crescimento foi de 0,7%, com aumento de 0,6% para leves e 1,5% para pesados.
Impactos econômicos do tráfego rodoviário
As variações no tráfego rodoviário refletem diretamente o comportamento da economia. O aumento de viagens com veículos leves está associado à melhora da renda, maior consumo das famílias e crescimento da atividade turística. Por outro lado, o desempenho dos veículos pesados está ligado à produção agroindustrial e à movimentação logística, funcionando como termômetro do transporte de mercadorias.
Frota de veículos em São Paulo e no Rio de Janeiro
O levantamento também inclui dados da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran). São Paulo concentra a maior frota veicular do país, com 34,8 milhões de veículos registrados, equivalente a 27,6% do total nacional. Apesar de uma leve queda mensal (–0,3%), o estado registra crescimento de 1,5% no ano e de 2,6% em 12 meses.

O Rio de Janeiro possui 8,1 milhões de veículos, representando 6,4% da frota nacional. No mês, houve recuo de 0,4%, mas os resultados acumulados seguem positivos: +1,8% no ano e +3,2% em 12 meses.
Nos dois estados, os automóveis lideram a frota, com participação de 59,2% em São Paulo e 62% no Rio. As motocicletas aparecem em seguida, com 16,9% em ambos. Quanto ao combustível, predominam veículos a gasolina (41,9%) e gasolina/etanol (42,4%) em São Paulo, enquanto no Rio os índices são 34,5% e 33,7%, respectivamente. A frota a GNV tem maior peso no Rio (20,3%) e é residual em São Paulo (0,8%).
A idade média dos veículos se mantém semelhante: 17,9 anos em São Paulo e 17,6 no Rio de Janeiro.

Monitor de Tráfego nas Rodovias
Criado em 2020 pela Veloe em parceria com a Fipe, o Monitor acompanha o fluxo em rodovias pedagiadas de São Paulo, Rio de Janeiro e, desde 2021, do Rio Grande do Sul. O estudo apresenta recortes por tipo de veículo, com ajuste sazonal e atualização mensal.








