O Super Terminais, em parceria com o Governo do Amazonas, oficializou nesta quarta-feira (2) o contrato para a construção da primeira usina de gás natural dedicada a operações portuárias no Norte do Brasil. O investimento de R$ 30 milhões foi anunciado em coletiva no píer do Super Terminais, em Manaus (AM), e consolida a aposta em operações sustentáveis em larga escala.
Idealizado em conjunto por engenheiros e técnicos do Super Terminais e da Cigás, o projeto prevê a instalação da usina na área da Suframa, fortalecendo o compromisso do estado com o desenvolvimento econômico aliado à sustentabilidade.
“A gente quer que este pioneirismo traga exemplos para todos os portos, que todos possam abraçar essa ideia de utilizar energias renováveis. O Super Terminais quer estar sempre à frente, trazendo novidades”, destacou Marcello di Gregorio, diretor do Super Terminais.
A usina viabilizará o fornecimento direto de gás natural para o porto, com tubulações subterrâneas que ligarão a unidade às instalações portuárias. Esse sistema garantirá o abastecimento constante de equipamentos como os três guindastes Konecranes elétricos, eliminando a necessidade do transporte rodoviário de diesel, o que também reduzirá o tráfego de caminhões e o impacto logístico local.
Com a substituição do diesel pelos sistemas movidos a gás natural, o Super Terminais deve reduzir a emissão de 17 mil toneladas de CO₂ por ano apenas em suas operações. O benefício ambiental vai além da operação dos guindastes, estendendo-se à logística, ao evitar o transporte de diesel por caminhões e diminuir ainda mais a pegada de carbono do porto.
“O gás natural, apesar de ser de origem fóssil, é a fonte mais segura nesse processo de transição energética, poluindo menos que diesel, gasolina e outros derivados. O Amazonas hoje está em outro patamar com relação ao gás natural”, afirmou o governador Wilson Lima, que ressaltou o potencial do projeto em conciliar inovação, responsabilidade ambiental e geração de empregos na região.
A nova usina é mais um passo para posicionar o Amazonas como referência em logística portuária sustentável, integrando tecnologia, eficiência e cuidado ambiental às operações na Amazônia.
