A Apical, uma das maiores processadoras de óleos vegetais do mundo, iniciou oficialmente suas operações no Brasil com a inauguração de seu primeiro hub de tancagem no país, em Lençóis Paulista (SP). O investimento de R$ 100 milhões amplia a infraestrutura logística para armazenar óleos como soja, girassol e canola, além de abrir espaço para soluções no mercado oleoquímico. A empresa, parte do grupo RGE, possui capacidade global para processar 12 milhões de toneladas de óleos e derivados por ano.

A inauguração oficial ocorreu em 27 de junho, com autoridades locais, representantes da Secretaria de Desenvolvimento do Estado de São Paulo, prefeitura de Lençóis Paulista, Associação Comercial de Lençóis Paulista (Acilpa) e Universidade Estadual Paulista (Unesp).
O terminal iniciou as operações com tanques capazes de armazenar até 25 mil toneladas de produtos. O empreendimento gerou cerca de 200 empregos durante as obras e mais de 140 na fase operacional, sendo 40 diretos e mais de 100 indiretos.
Segundo Tiago Nardi, diretor da Apical no Brasil, “este é o primeiro terminal de óleos aquecidos do interior do Brasil e marca o início da trajetória da Apical no país e na América Latina. Este terminal representa apenas o primeiro passo dentro de um plano mais amplo de investimentos”.
Localização estratégica e sinergia com a Bracell
A escolha por Lençóis Paulista considerou a localização próxima a polos produtivos e centros de consumo, além da presença de outras empresas do grupo, como a Bracell. A cidade já abriga operações da Bracell desde 2020, o que contribuiu para a decisão de instalar o primeiro terminal da Apical na região.
Para Felipe Alves, da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, a inauguração “reforça a vocação industrial de Lençóis Paulista e contribui para a atração de novos investimentos sustentáveis, podendo se tornar âncora para outras empresas”.
Modelo de operação bandeira branca
O novo terminal da Apical operará no modelo bandeira branca, oferecendo serviços logísticos abertos a todos os players do mercado. “Nosso objetivo não é competir, mas oferecer infraestrutura”, explica Homero Sousa, diretor industrial da Apical no Brasil. Segundo ele, a proposta é destravar gargalos logísticos e entregar uma operação segura e eficiente, agregando valor à cadeia de óleos vegetais no Brasil.









