O ano de 2023 está batendo à porta e você, profissional de uma empresa que trabalha com logística, já buscou saber quais são as tendências que estão por vir?
Apesar de a década estar no começo, a perspectiva para a logística é cada vez mais desafiadora, mesmo sabendo que devemos ter um ano de normalização.
É claro que dentro deste cenário precisamos conhecer quais seriam essas tendências para este ano vindouro, que serão baseadas nos resultados de tudo que está acontecendo em 2022, quando as cadeias de suprimentos estão buscando o equilíbrio após dois anos de pandemia.
Buscando entender os inúmeros fatores que influenciarão a logística em 2023, listamos alguns que trarão um diferencial para as organizações:
– A digitalização continuará a ser essencial;
– Necessidade de profissionais qualificados;
– Empresas mais proativas em busca de crescimento;
– Grandes players continuarão dando passos largos nas tecnologias avançadas;
– Investimentos em uma última milha mais eficiente;
– Segurança cibernética ainda estará em alta.
Além das inúmeras razões apresentadas, não podemos deixar de dar atenção para a geopolítica e os eventos mundiais que impactam diretamente na logística internacional por séculos. A Guerra entre Ucrânia-Rússia e as crescentes trocas de acusações entre Estados Unidos e China vêm tornando a recuperação um pouco mais lenta, pois esses eventos são grandes empecilhos para o funcionamento da cadeia de suprimentos. Sendo assim, 2023 será um ano de mais estratégia e de planejamento.
Outro aspecto importante para ficarmos atentos é a segurança cibernética que continuará em uma crescente, pois conforme estudo apresentado pela Argon Security, somente em 2021, os ataques a softwares da cadeia de suprimentos cresceram 300%.
Além dos dados apresentados anteriormente, a ISACA, associação profissional internacional focada em governança de TI, divulgou recentemente a pesquisa: “Supply Chain Security Gaps: A 2022 Global Research Report”, onde foram apresentadas as principais preocupações sobre segurança na cadeia de suprimentos e na gestão de risco de terceiros, tais como:
– 84% dos participantes indicam que a cadeia de suprimentos de sua organização precisa de uma governança melhor do que a que está atualmente em vigor.
– 61% dizem que suas avaliações de risco não incluem avaliações do risco da cadeia de suprimentos específicas para dispositivos que usam inteligência artificial (IA).
– 49% dizem que suas organizações não realizam varredura de vulnerabilidades e testes de penetração na cadeia de suprimentos.
– 39% não desenvolveram planos de resposta a incidentes com fornecedores em caso de um evento de segurança cibernética.
– 20% dizem que seu processo de avaliação de fornecedores não inclui avaliações de segurança cibernética e privacidade.
Ainda de acordo com o estudo, 25% das organizações já sofreram ataques na cadeia de suprimentos nos últimos anos e diante deste número alarmante pontuaram quais seriam os principais riscos e preocupações:
– Ransomware (73%);
– Práticas de segurança da informação incorretas por parte dos fornecedores (66%);
– Vulnerabilidades de segurança de software (65%);
– Armazenamento de dados de terceiros (61%);
– Prestadores de serviços terceirizados ou fornecedores com acesso físico ou virtual a sistemas de informação, código de software ou IP (55%).
O futuro que está batendo em nossa porta demonstra que continuaremos avançando a cada dia mais na logística, porém não podemos avançar sem olhar para trás. Pois o passado nos trará aprendizados importantes que irão permitir um melhor lugar nesse mundo tão fascinante que é trabalhar com logística.