Manutenção preventiva do sistema de freios evita desgastes

08/04/2012

A manutenção preventiva do sistema de freio, com a substituição de componentes já desgastados, como pastilhas e discos, pode evitar ruídos indesejáveis, reduzir gastos com o veículo e evitar graves acidentes.
 
O sistema de freio do veículo é essencial para garantir a segurança nas estradas, por isso o motorista deve ficar sempre atento a seus componentes, que devem ser trocados antes de perderem a eficácia e provocarem acidentes.  “A manutenção preventiva deve ser feita a cada 5 mil km em uma oficina de confiança para a revisão de discos, pastilhas, lona, tambor traseiro e fluido hidráulico”, afirmou Eduardo Guimarães, técnico em sistemas de freios da Nakata, fabricante de autopeças. Segundo Guimarães, além das manutenções periódicas, que ajudam a reduzir o custo de eventuais reparações corretivas, o proprietário do veículo deve estar alerta a qualquer sinal de anomalia no sistema de freios.

Vários sinais indicam que o sistema de freios pode estar com defeito. “Quando o veículo demora a frear, ele pode ter algum problema de aderência entre as pastilhas e discos ou entre a lona e o tambor ou ainda desgaste de discos e de superfície de pastilhas”, advertiu. A suspensão, o estado de conservação dos pneus e até as condições da malha viária também influenciam no coeficiente de atrito no momento da frenagem.
 
Outro indício que o sistema de freios deve ser reparado é o pedal duro, geralmente, provocado por vazamento do servo-freio, que tem a função de multiplicar a força do pedal. “Na oficina mecânica, há como realizar testes de estanqueidade e vedação do servo, se necessário o componente é substituído”, afirmou o técnico da Nakata. Já o pedal baixo pode ser indicativo de desgaste de pastilha e de disco ou vazamentos do sistema hidráulico, no cilindro mestre, na pinça ou nos flexíveis de freio. Segundo Guimarães, como precaução, atualmente, o sistema de freio é cruzado. “Se ocorrer um vazamento, por exemplo, por um flexível rasgado, o motorista terá uma roda dianteira direita e uma traseira esquerda funcionando, ou seja, sempre há duas rodas trabalhando para não perder totalmente a capacidade de frenagem”, enfatizou.
 
É importante verificar também o fluido de freio já que o seu nível só baixa em caso de vazamentos.
 
Os ruídos, de acordo com Guimarães, geralmente, estão ligados ao coeficiente de atrito entre o disco e a pastilha ou lona e tambor. “Se a superfície de disco tem deformação, está marcada ou frisada, a área de atrito da pastilha não é perfeita, ocasionando ruído”, comentou. O técnico lembra que, antigamente, as pastilhas eram feitas de amianto e, agora, são semimetálicas. “São produzidas com fibras sintéticas, compostos orgânicos e elementos metálicos, o que faz com que tenham melhor dissipação de calor e uma série de vantagens em termos de durabilidade”, disse Guimarães, ressaltando: “no entanto, as pastilhas precisam trabalhar em superfície plana. Por isso, o ideal é ao trocar as pastilhas substituir também os discos”. O disco deve ter uma espessura mínima sob risco de empenar ou trincar, além de ficar mais vulnerável a choques térmicos.
 
Para assegurar o bom desempenho dos freios, Guimarães atenta ainda para outra questão fundamental: “Toda vez que se realiza qualquer tipo de reparo no sistema de freio é preciso fazer sangria para retirar pequena parte do fluido e, consequentemente, o ar presente no circuito”.
 
A durabilidade das pastilhas varia de acordo com peso e tamanho do veículo e condições de circulação do automóvel. A Nakata recomenda realizar revisão do sistema de frenagem com profissionais capacitados e equipamentos de diagnose.

 

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