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Conteúdo 27 de janeiro de 2006

Vendas dos supermercados do país crescem apenas 0,66% em 2005

As vendas do setor supermercadista registraram
um crescimento real de 0,66% em 2005, segundo o Índice Nacional
de Vendas da Associação Brasileira de Supermercados
(Abras), divulgado nesta quinta-feira, dia 26 de janeiro. No início
do ano passado, a entidade projetava um crescimento de 2% a 2,5%.

Para o presidente da Abras, João Carlos de Oliveira, o resultado
abaixo do esperado é reflexo da situação econômica
vivida no país em 2005 com altas taxas de juros, níveis
elevados de desemprego e aumento das tarifas públicas. “Esses
fatores, somados ao crédito consignado, comprometeram a renda
do consumidor que migrou para produtos mais baratos”, explica.

Segundo balanço da entidade, que representa 72 mil lojas
no país, as vendas de dezembro registraram uma queda real
de 3,84% em relação ao mesmo mês de 2004. “Embora
as vendas tenham crescido 34,84% em relação a novembro,
o resultado não foi suficiente para melhorar a média
do ano mesmo numa época em que as pessoas estão dispostas
a gastar com produtos mais sofisticados”, explica Oliveira.

O setor movimentou R$ 98,5 bilhões em 2004, quando a alta
nas vendas dos supermercados foi de 2,57% ante 2003. Pelas projeções
da Abras, o faturamento de 2005 deve chegar a R$ 105 bilhões.
O resultado consolidado será divulgado em abril, durante
o anúncio do ranking anual da entidade.
Para 2006, a Abras projeta crescimento entre 2,5% a 3%. A previsão
está ancorada no aumento real do salário mínimo,
na diminuição progressiva da taxa de juros e dos níveis
de desemprego, além do crescimento físico de 8 a 10%
que os supermercados vêm apresentando nos últimos anos.

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