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Conteúdo 16 de junho de 2005

Vale do Rio Doce vai realizar testes com biodiesel na estrada de ferro Vitória a Minas

A Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) vai iniciar, ainda este ano
e por um período de seis meses, a adição de
20% de biodiesel ao diesel em trens que operam na Estrada de Ferro
Vitória a Minas (EFVM). A decisão foi tomada após
resultados positivos com testes de carga em duas locomotivas, usando
mistura de 20% de biodiesel.
Os testes da CVRD, com adição de 20% de biodiesel
ao diesel, ultrapassam as metas do governo, já que o Programa
Nacional de Produção e Uso de Biocombustíveis
trabalha com a meta de inserção de 2% do combustível
até 2008. Para viabilizar o programa, em aprovação
pela Agência Nacional de Petróleo (ANP), a Vale instalará
tancagens em Tubarão, ES, e Nova Era, MG, para estoque do
óleo de produtores de soja.
Outra novidade da empresa é o início da operação,
no terceiro trimestre de 2006, do trem de maior capacidade das Américas.
Serão 312 vagões, 3,2 quilômetros e 39 mil toneladas
brutas para atender à crescente demanda da Estrada de Ferro
Carajás (EFC), contra os 208 vagões, de 2,3 quilômetros
e duas locomotivas dos trens atuais.
O novo trem – o segundo maior do mundo – será impulsionado
por três locomotivas em sistema de tração distribuída.
O projeto surgiu a partir da necessidade de atender à crescente
produção em Carajás. "Atualmente, os dez
trens que operam em Carajás têm 208 vagões e
cerca de 25 mil toneladas. A produção, hoje em torno
de 70 milhões de toneladas de minério de ferro, chegará
a 100 milhões de toneladas nos próximos anos. A velocidade
do aumento da produtividade exige soluções rápidas
e que sirvam de opção à duplicação
da malha ferroviária, por exemplo", explica o diretor
do Departamento de Operações de Logística,
Eduardo Bartolomeo.

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