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Conteúdo 10 de setembro de 2005

Vale do Rio Doce e Copebrás assinam contrato para abastecimento de rocha fosfática e enxofre

A Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) e a Companhia Petroquímica Brasileira – Copebrás, do grupo Anglo American, a terceira maior mineradora diversificada do mundo e a segunda maior indústria de fertilizantes do Brasil, acabam de assinar um contrato de gestão logística.
O novo acordo prevê que a CVRD passa a ser a responsável pelo sistema logístico para o abastecimento de rocha fosfática e enxofre das unidades produtoras da Copebrás em Catalão, GO, e Cubatão, SP. Toda a gestão de estoques das plantas do cliente também ficará a cargo da CVRD. “O contrato prevê a movimentação anual, por ferrovia e rodovia, de cerca de 750 mil toneladas de produtos em duas rotas principais. Uma inclui o fluxo de cerca de 590 mil toneladas de rocha fosfática de Catalão para Cubatão, onde será fabricado o fosfato para uso geral. A outra rota é o retorno com enxofre, carregado no Porto de Santos e transportado até Catalão, cuja unidade também irá produzir o fosfato. Neste sentido, é previsto o transporte de 160 mil toneladas por ano”, afirma Cléber Lucas, gerente geral de agricultura da CVRD.
Ainda segundo ele, o contrato tem previsão de três anos e um valor estimado de R$ 100 milhões. “Naturalmente existe perspectiva de renovação e ampliação deste contrato, principalmente se levarmos em consideração que a Copebrás tem planos de expansão e nós poderemos agregar outros serviços”, diz Lucas.
O gerente geral também informa que o contrato prevê a gestão do fluxo logístico da Copebrás, envolvendo controle de estoque nas duas unidades e na mina e gestão do transporte rodoviário e ferroviário, sob uma ótica de otimização dos ativos empregados.
“A CVRD será responsável pelo transporte, tanto rodoviário quanto ferroviário. No caso do rodoviário, vamos operar com o nosso parceiro regular, a Transserrano, enquanto que o transporte ferroviário será feito pela Ferrovia Centro Atlântica (FCA), do próprio grupo CVRD”, completa o gerente. O contrato deve tirar 120 toneladas de carga das rodovias que ligam São Paulo a Goiás.
Pelo seu lado, Nelson Pereira dos Reis, presidente da Copebrás, espera que agora os riscos de abastecimento acabem. Afinal, segundo ele, a crise no setor ferroviário obrigou a indústria a transportar por caminhão 50% da demanda de fosfato para a fábrica de Cubatão, volume que foi reduzido para 20% nos últimos anos.

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