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Conteúdo 10 de agosto de 2005

Vale a pena fazer upgrade? Qual o custo x benefício?

Para os especialistas, vários fatores devem ser considerados para responder a estas perguntas.

Na edição de número 40 do jornal LogWeb, em matéria especial sobre empilhadeiras, enfocamos itens como trocar ou reformar, quando trocar e quando reformar a máquina.
Nesta edição, ainda dentro deste espírito, damos destaque a um outro tema interessante: vale a pena reformar e atualizar a empilhadeira, ou seja, fazer upgrade? Mais ainda, também enfocamos o custo x benefício desta operação.
Veja o seguir o que falam os profissionais diretamente ligados às empilhadeiras, como fabricantes, distribuidores ou locadores.

Maior vida útil
Sobre esta questão, Ricardo Cianella, gerente de pós-venda da Skam Empilhadeiras Elétricas, destaca que o upgrade, muitas vezes, é muito bem aceito pelos equipamentos, já que se utiliza basicamente a sua estrutura, trocando as partes elétricas ou os acessórios com atualizações, transformando um equipamento ultrapassado tecnologicamente em um equipamento de última geração. “Lógico que devemos observar se esta estrutura não está comprometida (fadigada). O custo x benefício é muito mais interessante, pois o capital investido é muito inferior do que o destinado à compra. E, no final, a eficiência do equipamento é igual a de um novo”, diz o gerente da Skam.
José Roberto Coelho, gerente de assistência técnica da Still do Brasil, também concorda. Segundo ele, quando corretamente executada, uma reforma gera um processo de extensão da vida útil do equipamento.
Os benefícios variam de acordo com o modelo do equipamento, pois alguns permitem reforma e modernização (upgrade) e outros permitem somente a reforma tradicional, porém ambos garantem maior disponibilidade, melhor confiabilidade operacional e redução de horas paradas para manutenção.
Outro ponto a destacar – ainda segundo o gerente de assistência técnica da Still – é que manter alguns equipamentos em boas condições (isso requer reformas) garante o valor de revenda quando da oportunidade ou necessidade de troca.
Realmente, segundo Sérgio L. Guimarães, diretor técnico da Retrak, na maioria dos casos, o estudo financeiro como analisado na edição 40 do jornal LogWeb demonstrará que a melhor escolha é o investimento na reforma e atualização da empilhadeira. “Essa análise de viabilidade de reforma não é tão simples, as variáveis são muitas, basicamente, é viável fazer a reforma quando o valor gasto ainda permitir a venda do equipamento no mercado sem prejuízo. Pela nossa experiência, a vida econômica de uma máquina adequadamente reformada é 70% da vida econômica da mesma máquina nova.”
De acordo com Emerson de Sousa, gerente de pós-vendas da Linde Empilhadeiras, se a reforma for realizada por um serviço autorizado, é uma boa solução quando os custos de manutenção estão aumentando, a disponibilidade diminuindo e o investimento para a reforma não supera 35% do valor do equipamento. Porém, muitas das reformas que são realizadas hoje em dia apenas levam em conta a pintura e a utilização de peças recondicionadas, sem se atentar a detalhes técnicos/construtivos e, desta maneira, levam o equipamento a apresentar falhas constantes.
Paulo Henrique da Silva Silveira, supervisor de vendas da Makena Máquinas, Equipamentos e Lubrificantes, também diz que vale a pena reformar e atualizar. Mas, segundo ele, após a reforma é muito importante manter a manutenção preventiva. Outra questão, ainda segundo o supervisor de vendas, é o custo desta reforma, às vezes tão alto que não vale a pena.

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