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Conteúdo 29 de julho de 2004

Setor de embalagens flexíveis prevê repasse de aumentos

Até o mês de agosto, os fabricantes
de embalagens plásticas flexíveis deverão repassar
aos seus clientes os aumentos de matéria-prima sofridos no
primeiro semestre deste ano. A afirmação é
de Rogério Mani, vice-presidente da ABIEF – Associação
Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis,
para quem o repasse é necessário para a sobrevivência
do setor.
"Somente na 1ª metade do ano sofremos aumentos da ordem
de 37,5% no preço das resinas termoplásticas. Deste
total, só conseguimos repassar cerca de 13%; o saldo, ou
seja, os outros 24,5% deverão ser repassados até agosto",
diz Mani.
Ainda segundo o vice-presidente da ABIEF, outra preocupação
do setor envolve os estoques médios de resinas que estão
sendo disponibilizados pelas petroquímicas. "Estes estoques
deveriam girar ao redor dos 50 dias, e hoje não passam de
25 dias. A justificativa dada pelas petroquímicas são
os problemas de abastecimento e os preços da nafta, do eteno
e do propeno."
Diante do quadro, Mani alerta para a necessidade de se trabalhar
com um planejamento de compras. "Até porque, historicamente
o segundo semestre é sempre melhor que o primeiro e registra
aquecimento. E não queremos deixar de atender à demanda
por falta de estoque de matérias-primas ou aumento de preços."

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