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Conteúdo 16 de dezembro de 2004

SETCESP conclui pesquisa sobre Índice de Eficiência no Recebimento

O SETCESP – Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São
Paulo e Região concluiu a pesquisa I.E.R. (Índice
de Eficiência no Recebimento) 2004, que identifica as condições
de práticas de recebimento de mercadorias adotadas por estabelecimentos
industriais e comerciais quando do atendimento às empresas
de transporte de carga.
A abrangência desse trabalho foi a Região Metropolitana
da Grande São Paulo, onde foram pesquisados 299 pontos de
centrais de distribuição e lojas das empresas varejistas
e atacadistas mais representativas, como, por exemplo, Bergamini,
Big, C&C, Carrefour, Castorama, Center Castilho, Coop, DAvó,
Extra, Futurama, Leroy Merlin, Lopes Supermercados, Makro, Pão
de Açúcar, Telha Norte, Sams Club, Sonda, Wal Mart
e mais 19 indústrias.
"Estamos divulgando o nome de cada estabelecimento e o indicador
obtido para que cada transportador utilize esse índice como
meio de negociação comercial, reajustando seus fretes,
pois é inadmissível que em determinados destinatários
se gaste horas para a realização de entregas por absoluta
ineficiência do recebedor", alertou o presidente do SETCESP,
Urubatan Helou.
O presidente da entidade representativa dos transportadores paulistas
lembra que o setor de transportes já tem margens de lucro
muito pequenas, e qualquer aumento de custo sem o devido contraponto
das receitas pode levar uma empresa para o caminho da falência
muito rapidamente.
O coordenador do Departamento de Abastecimento Urbano do SETCESP,
Fernando Zerati, explica que, para aqueles estabelecimentos comerciais
que obtiverem um índice abaixo de 59% de eficiência,
a orientação é que seja cobrada uma taxa de
dificuldade de entrega de no mínimo 40% a mais, tendo como
base o valor mínimo de 20 reais.
"Nesse caso, com certeza o estabelecimento impõe muitas
dificuldades aos transportadores, e não há porque
assumir prejuízos. Para aqueles que obtiveram um indicador
entre 60% a 79% de eficiência, estamos orientando a cobrança
mínima da taxa de dificuldade de entrega de 20% a mais, tendo
como base o valor mínimo de 20 reais", explicou o coordenador
do SETCESP. Já naqueles estabelecimentos que obtiveram um
indicador entre 80% a 100% de eficiência, o SETCESP orienta
que não se deve cobrar a taxa de dificuldade de entrega.

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