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Conteúdo 10 de março de 2004

SETCESP aponta aumento no roubo de cargas em SP

Segundo pesquisa divulgada pelo
SETCESP – Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São
Paulo e Região -, o roubo de cargas no Estado de São
Paulo aumentou 2,98% em 2003, quando comparado às médias
mensais referentes ao ano anterior.
Durante o ano de 2002 (de janeiro a dezembro), foram registrados
em todo o Estado de São Paulo 2.450 casos de roubo de cargas,
resultando em uma média/mês de 204,17 casos. Em 2003,
ocorreram 2.521 registros, equivalentes a uma média mensal
de 210,08 casos deste tipo de delito. Os produtos mais roubados
foram os alimentícios (791 registros), cargas fracionadas
(201), produtos metalúrgicos (164) e medicamentos (também
164). As rodovias com a maior incidência foram a Anhangüera
(125 casos), a Dutra e a Régis Bittencourt (ambas com 58).
Em 2003, maio foi o mês com maior número de registros,
com 254 ocorrências.
Em valores, o roubo de cargas causou às transportadoras,
durante o ano de 2003, um prejuízo médio mensal de
R$ 16,114 milhões. O total das cargas roubadas de janeiro
a dezembro de 2003 alcançou a soma de R$ 193,373 milhões.
Em 2002, o prejuízo mensal médio foi de R$ 17,158
milhões, sendo que o total acumulado no ano atingiu R$ 205,903
milhões.
Estabelecendo um paralelo entre as perdas contabilizadas no ano
de 2002 com as registradas em 2003, constata-se que a média
mensal do prejuízo do setor transportador no Estado de São
Paulo ocasionada pelo roubo de cargas diminuiu 6,08%. Na avaliação
do SETCESP, a diminuição está diretamente ligada
aos altos investimentos que as empresas do setor têm feito
em gerenciamento de risco e segurança e no desenvolvimento
de estratégias próprias voltadas ao combate do roubo
de cargas.
Entre estas estratégias está o fracionamento do transporte
de cargas de maior valor agregado e a proteção ostensiva
das mercadorias mais visadas, como medicamentos, eletroeletrônicos,
alimentos e cigarros. Segundo os estudos do SETCESP, hoje as empresas
do setor transportador já investem até 15% de suas
receitas brutas com custos referentes à segurança
como escoltas e rastreadores via satélite, por exemplo.

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