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Conteúdo 10 de março de 2005

Segundo a NTC&Logística, INCT-F FIPE/NTC de janeiro a dezembro de 2004 atingiu 14,10%

Segundo a NTC&Logística – Associação
Nacional do Transporte de Cargas e Logística, a variação
média do Índice Nacional da Variação
de Custos do Transporte Rodoviário de Cargas Fracionadas
(INCT-F FIPE/NTC, ex INCTA), que mede a evolução de
todos os custos da carga fracionada, incluindo transferência,
administração, terminais, coleta e entrega e impostos
indiretos, foi de 14,10%, entre janeiro de 2.004 e dezembro de 2.004
(dezembro de 2004 sobre dezembro de 2003 ou, ainda, nos doze meses
do ano passado).
Segundo a entidade, a principal causa da grande inflação
do setor foi a elevação dos preços dos combustíveis.
Nos últimos doze meses, o litro do óleo diesel subiu
21,55% em São Paulo, passando de R$ 1,346 em dezembro de
2003 para R$ 1,637 em dezembro de 2004. Até maio de 2004,
os preços vinham mostrando ligeira queda. Nos últimos
sete meses, porém, a elevação foi de 23,71%.
Neste período, a Petrobrás realizou três reajustes
nos preços ao revendedor, respectivamente em 15 de junho
de 2004 (10,60%), 15 de outubro de 2.004 (4,6%) e 26 de novembro
de 2.004 (8,00%), acumulando majoração de 25,18%.
"Portanto, 94,1% dos aumentos na refinaria foram repassados
ao consumidor", destaca a associação.
Outros insumos gerais que mostram grandes elevações
foram os salários (10,71%) e o óleo de cárter
(12,67%). O óleo de câmbio subiu 1,20%.
Na operação de transferência, os aumentos anuais
foram os seguintes: veículo (25,03%), carroçaria (19,07%),
rodoar (18,28%), pneu (20,19%), câmara (37,70%), protetor
(131,00%), recapagem (19,10%), seguros (22,70%) e lavagem (3,22%).
Já na operação urbana, as majorações
anuais foram: veículo (18,83%), carroçaria (24,41%),
rodoar (16,67%), pneu (15,05%), câmara (2,89%), protetor (69,70%)
recapagem (17,72%), lavagem (1,96%) e seguros (15,05%).
Em dezembro de 2004, além do diesel, outro responsável
pela variação média de 1,30% no INCTF foi o
salário (reajuste de 1,50% sobre os valores de maio).
"Os aumentos foram suavizados pelas quedas nos preços
dos pneus, que atingiram 4,25% para o percurso rodoviário
e 3,84% na operação urbana. Os revendedores atribuem
os descontos nos preços à valorização
do Real em relação ao Dólar", completa
a NTC&Logística.

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