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Conteúdo 3 de junho de 2004

Roubo de carga cresceu 2,89% em 2003, em São Paulo

Segundo dados da Assessoria de Segurança
do SETCESP – Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas de
São Paulo e Região, cresceu o número de ocorrências
de roubo de cargas em São Paulo durante o ano de 2003.
Durante o ano de 2002 foram registrados em todo o Estado de São
Paulo 2.450 casos de roubo de cargas, resultando em uma média/mês
de 204,17 casos. Já no ano de 2003, ocorreram no Estado 2.521
registros, equivalentes a uma média mensal de 210,08 casos
deste tipo de delito. Comparadas as médias mensais referentes
a 2002 com as obtidas em 2003, constata-se um aumento de 2,89% nas
ocorrências de roubos em todo o Estado.
Em valores, o roubo de cargas causou às transportadoras,
durante o ano de 2003, um prejuízo médio mensal de
R$ 16,114 milhões. O total das cargas roubadas de janeiro
a dezembro de 2003 alcançou a soma de R$ 193,373 milhões.
Durante todo o ano de 2002, o prejuízo mensal médio
foi de R$ 17,158 milhões, sendo que o total acumulado no
ano atingiu R$ 205,903 milhões.
Estabelecendo um paralelo entre as perdas contabilizadas no ano
de 2002 com as registradas em 2003, constata-se que a média
mensal de prejuízo do setor transportador no Estado de São
Paulo ocasionada pelo roubo de cargas diminuiu 6,08%. Na avaliação
do SETCESP, isto está diretamente ligado aos altos investimentos
que as empresas do setor têm feito em gerenciamento de risco
e segurança, e no desenvolvimento de estratégias próprias
voltadas ao combate do roubo de cargas.
Entre tais estratégias, está o fracionamento do transporte
de cargas de maior valor agregado e a proteção ostensiva
das mercadorias mais visadas, como medicamentos, eletroeletrônicos,
alimentos e cigarros. Segundo estudos da Assessoria de Segurança
FETCESP/SETCESP, hoje as empresas do setor transportador já
investem até 15% de suas receitas brutas com custos referentes
à segurança como escolta e rastreadores via satélite,
por exemplo.
De janeiro a dezembro de 2003, os produtos mais roubados foram os
alimentícios (791 registros), seguidos pelas cargas fracionadas
(210), produtos metalúrgicos (164) e medicamentos (também
164). As rodovias com a maior incidência foram Anhangüera
(125 casos), Dutra e Régis Bittencourt (ambas com 58). Em
2003, maio foi o mês campeão em registros com 254 ocorrências.

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