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Conteúdo 10 de janeiro de 2005

Retrospectiva 2004/Perspectivas 2005: com a palavra, alguns profissionais do setor

Para os próximos 3 anos, haverá um movimento muito grande de qualificação do setor de operação logística, envolvendo desde terceirização pela indústria, concorrências acirradas na busca do menor custo e melhor serviço, até fusões e/ou aquisições entre empresas do setor. Isto com certeza movimentará muito o mercado de soluções, sejam elas de consultoria, software, equipamentos e, principalmente, profissionais qualificados em logística. A Store Automação, em 2004, investiu muito no desenvolvimento de seus produtos e profissionais para atender a esta demanda de mercado que deve, no mínimo, duplicar no ano de 2005.”
Tarcísio Tito Salgado, diretor de vendas e marketing da Store Automação.

“O ano de 2004 foi difícil, pois muitas empresas engavetaram os planos de expansão. Somente no 4º trimestre foram se apressando para colocação de pedidos. A Skam está desenvolvendo novos modelos de máquinas para operações especiais de manuseio de materiais. Estamos com ótimas perspectivas para 2005 e esperamos um crescimento de 20% na produção e nas vendas.”
Maks Behar, presidente da Skam Empilhadeiras Elétricas

“O ano de 2004 talvez tenha sido o melhor para a indústria nacional de equipamentos para movimentação de materiais nas últimas décadas. Embora ao final de 2003 tivéssemos apresentado uma visão otimista, a realidade superou todas as expectativas. A demanda esteve aquecida todo o ano e o grande desafio foi conseguir de nossa área industrial a resposta rápida que o mercado exigia. Diríamos que foi um ano de superação, pois além de aumentar o volume de produção de nossa fábrica do Rio de Janeiro em cerca de 90%, conseguimos, paralelamente, aperfeiçoar ainda mais nossos índices de qualidade e de atendimento de pós-venda.
Outro fator de satisfação para nós foi o fato de começarmos a colher os frutos do trabalho que vimos fazendo nos últimos três anos demonstrando a superioridade das máquinas elétricas de contrapeso em relação a suas similares a combustão interna. É emblemática disto a adesão de empresas líderes do setor de bebidas.
Continuamos com uma visão otimista com relação ao mercado de equipamentos de movimentação de materiais. O Brasil tem muito para crescer nesse segmento. Considerando os excepcionais resultados de 2004 e sendo, inegavelmente, parte deles devidos a um represamento de investimentos, estamos trabalhando com uma previsão de volume de negócios em 2005 em nível similar a 2004. Com relação à Still, especificamente, prevemos para 2005 um crescimento substancial na área de pós-venda como resultado da mudança que empreendemos agora no final de 2004, instalando em Diadema um Centro de Distribuição de peças e modernas instalações de treinamento e manutenção. Também julgamos importante mencionar a expectativa de consolidação da tendência da fábrica do Rio de Janeiro funcionar como plataforma de fabricação para atendimento de toda a América do Sul. Esse aumento de volume de fabricação deverá beneficiar o mercado nacional, à medida que propiciará ganhos de escala e redução de custos.”
Frank Bender, Diretor Comercial da Still Brasil

“Realmente, tivemos em 2004 um ano muito feliz em nossos negócios. Tivemos um crescimento em vendas da ordem de 70% com relação ao ano de 2003 (que já havia sido um ano excelente). Fator importante para este crescimento foi um grande projeto para o Grupo M. Dias Branco, em Salvador, para quem fornecemos um sistema de descarregamento de navios com mais de um quilometro de esteiras côncavas carregando trigo a granel. Desenvolvemos vários novos produtos e atuamos muito no segmento alimentício.
Achamos que 2005 irá superar este ano facilmente, pois as perspectivas em função das proposta/projetos encaminhados para definição já em janeiro são muito grandes. E também estaremos desenvolvendo novas linhas de produtos e segmentos de atuação.”
Edson Maurício Brockveld, diretor-presidente da Brockveld

“O ano de 2004 foi bastante produtivo e importante para a Retrak. Tínhamos históricos de crescimentos superiores a 100% ao ano. Dessa forma, desde a fundação da empresa, em 1993, o crescimento sempre foi geométrico, ou seja, dobramos o faturamento ano após ano de forma que, ao chegarmos em 2003, com a estagnação do mercado, este resultado não foi possível de ser alcançado.
Assim, iniciamos 2004 com um grande desafio: recuperarmos o crescimento não alcançado em 2003 e somamos a ele o crescimento projetado em 2004. O mercado mostrou-se difícil no primeiro trimestre, tendo crescido de forma vigorosa nos trimestres seguintes. O resultado para a Retrak foi excepcional: superior a 70%, quando comparado ao exercício de 2003.
Isto foi possível pois a empresa investiu fortemente na aquisição de equipamentos novos da marca Still. A qualidade do equipamento, a satisfação de nossos clientes e a diminuição de nossos custos de manutenção permitiram um ótimo custo x benefício.
As perspectivas para 2005 são otimistas e realistas. Continuaremos nossos investimentos na renovação de frota, treinamento de manutenção e investimento na revenda de peças originais Still. A mudança para nossa futura sede também está prevista e deverá estar concluída até março de 2005.
Esperamos que os fatores externos continuem colaborando em 2005, pois o Brasil depende (e muito) do que acontece lá fora.”
Fábio D. Pedrão, diretor da Retrak Com. e Rep. de Máquinas

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