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Conteúdo 10 de dezembro de 2005

Problemas são externos às empresas

Mas, nem tudo está perdido. Existem inúmeras soluções, de modo a permitir às empresas de courrier alcançar o seu real e importante papel dentro da logística.

Aproximam-se as festas de final de ano e, neste momento, nenhuma outra empresa é tão lembrada, em termos de logística, do que as de courrier.
Afinal, depende delas a entrega das inúmeras compras – principalmente realizadas via internet – para os milhares de locais em todo o Brasil e em todo o mundo.
É bom lembrar que, no final de 2001, o erro, ou a falta de uma estratégia logística para a entrega das várias compras realizadas via internet ocasionou sérios problemas, colocando em cheque, inclusive, a eficiência das lojas pontocom.
Por outro lado, também é bom destacar que as perspectivas para o Natal de 2005 são otimistas. De acordo com a Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico – Camara-e.net, as vendas on-line neste Natal devem crescer pelo menos 50% em relação ao ano passado e o tíquete médio das compras deve chegar aos R$ 360.
Já de acordo com os dados divulgados pela consultoria e-bit, em 2004 o e-natal cresceu cerca de 39% em relação a 2003.
Tudo parece perfeito, principalmente se levarmos em conta que, hoje, a maioria dos problemas que surgem nesta época foi solucionada – principalmente os de distribuição. E que, em alguns casos, já é possível receber o produto no mesmo dia da compra ou da entrega da mercadoria na empresa de courrier para envio.
Mas, como dizemos, nem todos os problemas foram solucionados. Alguns deles existem, como veremos nesta matéria especial, onde também são indicadas as possíveis soluções.

Problemas e soluções
Por exemplo, Bruno Henrique Souza, gerente da Divisão Produtos da Logistech (Fone: 11 3207.0022), aponta os problemas com base nas atitudes, ou falta de, do governo.
“Na ânsia desenfreada por aumentar suas receitas, o governo não leva em conta o tamanho das empresas nem a importância dos setores para a economia. Todos são taxados acima de suas possibilidades e carregam o ônus de pagar pelos erros de uma estrutura pública desequilibrada. E é triste constatar que esse quadro está longe de tornar-se mais justo. Há, também, o incrível fato de que as empresas privadas de distribuição e entrega não podem exercer livremente suas atividades. Elas têm sido podadas pelo forte lobby exercido pelos Correios para manter a exclusividade sobre a entrega de correspondências e pequenas encomendas. Uma das soluções seria a liberação de linhas de financiamento pelo BNDES”, avalia o gerente da Logistech.
Sérgio Brito, gerente comercial da Total Express (Fone: 11 2168.3200), salienta que a grande dificuldade das empresas courriers está em agrupar necessidades extremamente diferentes, com o objetivo final igual, ou seja, a realização da entrega. Entretanto, segundo ele, os caminhos a serem percorridos são cada vez mais diferentes. Hoje, todo cliente tem a expectativa de personalizar sua entrega. Ele quer que o entregador tenha o seu formato, sua linguagem, sua identidade e seja uma extensão de sua empresa.
“O desafio consiste em transformar o entregador em um representante do nosso cliente, sabendo que em um roteiro de entregas podem existir até 60 entregas de clientes diferentes”, diz o gerente comercial da Total Express.

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