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Conteúdo 10 de março de 2004

Pólo industrial de Cubatão estuda dragagem ambiental

Composto por 36 empresas, o Pólo
Industrial de Cubatão, SP, está realizando estudos
para a execução daquela que é considerada a
primeira dragagem com controle ambiental do Brasil, e que será
realizada no canal da Piaçagüera. Os especialistas indicam
que o nível de assoreamento mínimo para o trânsito
de embarcações no local é de 12m e, atualmente,
a profundidade é de 11m na parte central e chega apenas a
8 m em alguns trechos laterais.
A técnica de dragagem consiste na disposição
do material contaminado dentro de cavas profundas, com a construção
das cavas dentro do próprio canal. Estudos indicam que as
vantagens dessa técnica, em relação à
tradicional, são o confinamento do material contaminado,
a diminuição dos riscos nos transportes dos sedimentos
e o não desgaste de outros locais, além da permanência
na área de responsabilidade do empreendimento, a redução
dos riscos de poluição durante a dragagem pelo uso
de dragas ambientais e a melhora das condições de
monitoramento do local.
O projeto, que está em fase de detalhamento e elaboração
do Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental
(EIA/RIMA), é coordenado pelo Comitê Técnico
de Desenvolvimento Sustentável do Centro das Indústrias
do Estado de São Paulo (CIESP) de Cubatão, formado
pelas empresas Carbocloro, Cosipa e Ultrafértil.
Para executar o trabalho de dragagem, que pode custar até
cinco vezes mais que a tradicional, foram contratadas quatro organizações,
especializadas em diferentes atuações complementares:
a Fundação de Estudos e Pesquisas Aquáticas
(Fundespa), com conhecimento ambiental do estuário; a U.S
Army Corp of Engineers (Usace), especialista em tecnologia de dragagens
ambientais; a Consultoria Paulista, responsável por licenciamento
ambiental; e a Camargo Côrrea, com domínio de engenharia
de grandes projetos.
Segundo previsão, se em 12 meses não houver dragagem,
poderá ocorrer aumento dos riscos ambientais, causados pelos
possíveis acidentes com navios, redução da
competitividade internacional das empresas atendidas pelos Terminais
Marítimos de Cubatão, influência negativa na
economia do pólo e da região, perda de divisas estaduais
e a inviabilização de projetos futuros de expansão
da região.

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