Facebook Twitter Linkedin Instagram Youtube telegram
Conteúdo 18 de dezembro de 2003

Para especialista, utilização de etiquetas de segurança antifurto deve crescer 45% nos próximos três anos

Segundo o engenheiro Fábio Grossmann,
diretor da Facislito e especialista em automação e
código de barras, o setor de etiquetas de segurança
antifurto crescerá nos próximos três anos algo
em torno de 45%. “Isso, desde que os lojistas identifiquem
o volume de suas perdas ocasionadas por furtos de mercadorias e
haja uma sensível redução de preços
no fornecimento desse tipo de tecnologia”, destaca.
Segundo Grossmann, o Provar – Programa de Prevenção
de Perdas, da Fia/Fea – USP já realiza pesquisa para
detectar essas perdas em vários segmentos. “E a automática
redução das perdas obtidas devido a furtos cobre os
custos de implantação e gerenciamento do sistema”,
diz ele, acrescentando que o Provar apurou que o varejo brasileiro
perdeu R$ 3,75 bilhões no ano passado, o que representa 1,96%
do faturamento líquido do setor. Desse percentual, 54% correspondem
a perdas com furtos (interno e externo).
“Segundo a pesquisa, as principais causas de perda são
furtos internos (27%) e externos (27%), quebra operacional (19%)
e erro administrativo (10%), fornecedor (6%), outros (11%). E as
principais iniciativas dos varejistas para prevenir as perdas estão
concentradas na infra-estrutura de segurança e vigilância,
nos controles internos e na capacitação operacional”,
acrescenta o diretor.
Atualmente, o setor de etiquetas de segurança antifurto tem
participação em cerca de 40% dos estabelecimentos
voltados ao varejo no Brasil. Divididas em duas versões tecnológicas,
radiofreqüência e acustomagnética – essa
última mais imune às interferências eletromagnéticas
de celulares, rádios, aparelhos, etc. – as etiquetas disputam
mercado com outras formas de segurança adotadas pelo comércio
em geral, como a utilização de vigilância eletrônica
com circuito fechado de TV ou seguranças armados.
Segundo Grossmann, as etiquetas de segurança antifurto acustomagnéticas
chegam a reduzir entre 80% a 90% das perdas. Já as acionadas
por radiofreqüência reduzem de 60% a 65% das perdas.
“Essa tecnologia resulta numa vigilância sobre uma maior
quantidade de produtos e permite que os lojistas exponham com mais
visibilidade suas mercadorias, incentivando a compra por impulso”,
completa.

Volvo
Enersys
Savoy
Retrak
postal