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Conteúdo 10 de novembro de 2005

PARA A WILSON, SONS, MODERNIZAÇÃO DOS TERMINAIS INCENTIVA O USO DO MODAL

Com a crescente modernização dos terminais de container, cada vez mais no Brasil o transporte marítimo passa a ser uma alternativa interessante econômica e logisticamente para distâncias superiores a 600 km. Econômica porque apresenta custos totais na ordem de 20% inferiores aos do transporte rodoviário. Logisticamente, porque se tiver um projeto bem construído diminui sensivelmente os problemas como roubo, prazo, avarias, etc.” A avaliação é de Adriana Pedreira, gerente de marketing da Wilson, Sons Logística.

PROBLEMAS
Ainda segundo ela, os maiores problemas no setor de logística acontecem quando os embarcadores decidem apenas substituir os modais, ao invés de desenhar um projeto que preveja freqüências e transit times diferentes para cada modal, contingência, estoques, sazonalidades, operadores com expertise nos novos modais (marítimo e ferroviário), etc. “Os itens estoques e armazenagem também são usualmente desconsiderados, dai a principal ocorrência é a demurrage. O embarcador se escalda e passa a considerar o multimodalismo uma alternativa inviável, quando na verdade é plenamente viável. É importante considerar que mesmo o mais simples projeto de transporte multimodal tem muitas variáveis, normalmente sem solução analítica. Nos casos em que desenvolvemos esses projetos utilizamos fortemente tecnologia de simulação e muita estatística aplicada, principalmente envolvendo ambiente de incertezas.” Adriana lembra que a Wilson, Sons desenvolve e opera projetos de transporte multimodal, redesenhando a matriz de transportes do cliente. “Esses projetos invariavelmente impactam na política de estoques e de armazenagem do cliente, porque este sai de um modal 100% rodoviário (casos mais freqüentes) e passa para uma matriz que envolve normalmente três modais (rodoviário, marítimo e ferroviário), quando menos, dois (rodoviário e marítimo).”
A gerente de marketing também informa que a Wilson, Sons é o maior operador portuário no segmento de contêiner (operando, em 2004, mais de 1,1 milhão de TEUS, destes 40 mil contêineres via rodoviária e 8 mil em operações de multimodalismo) e, ainda, executa grandes operações de gestão de estoques e de armazenagem. “Além de projetos de transporte multimodal, desenhamos e operamos projetos de armazenagem (geral e alfandegada), gestão de estoques e movimentação interna de plantas industriais.
Realizamos transporte rodoviário de cargas conteinerizadas ou não, em transito aduaneiro ou já nacionalizadas, e também realizamos o transporte de distribuição de produtos fracionados. Além disso, na logística, a empresa possui uma estrutura única no mercado nacional, que inclui terminais portuários privados, operações portuárias em portos públicos, terminais alfandegados primários e secundários, transporte rodoviário, transporte marítimo internacional, gestão e operação de centros de distribuição e operação de entrega expressa de cargas”, relaciona Adriana.
Para mostrar o potencial da empresa, Adriana cita a operação da Monsanto (Vale do Paraíba, SP), com a qual a Wilson, Sons recebeu o prêmio “Reconhecimento Monsanto de Logística”, na categoria “Transporte de Matéria-Prima”. “A Wilson, Sons desenvolveu um projeto multimodal que contou com a utilização da cabotagem, ferrovia e rodovia. Essa inovadora atuação significou uma redução significativa nos custos com o transporte dessa operação”, completa. Ela também informa que a Wilson Sons Logística cresceu 450% nos últimos três anos e tem como principais desafios para os próximos anos crescer pelo menos três vezes mais em relação ao que é hoje.

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