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Conteúdo 10 de dezembro de 2003

O desafio da lógica

A área de logística
está num estágio bem avançado de administração
e, a cada dia que passa, conta com previsões estatísticas,
estudos de cases reais e até propostas mais bem elaboradas,
tentando com isso se antecipar ao mercado/ao cliente ou ao “futuro”.
Portanto, os procedimentos operacionais não deixam dúvidas
de que estamos formalizando todas as ações e obtendo,
com isso, histórico e material didático suficientes
para alcançar os melhores resultados. Exploramos ao máximo
os indicadores, de modo a nos dar “n” interpretações
sobre o mesmo dado. Nossas reuniões nos levam a decisões
precisas com estratégias focadas e baseadas em argumentos
irrefutáveis.
Então, o que de fato falta para decolar?
Vale aqui um pouco de reflexão, antes de qualquer resposta
que desafie a lógica.
Fala-se em usar a intuição nos negócios, bem:
é um grande diferencial competitivo acreditar em algo que
os concorrentes não viram – Acho que estou errado…
Fala-se em seguir olhando o cliente e criar segundo sua expectativa:
é um grande diferencial perceber o que ele quer e investir
– Acho que não dá certo…
Fala-se em colaboração: mostrar ao cliente que a base
de dados compartilhada irá trazer ganho ou diminuição
de perda – Acho que é impossível…
Fala-se em ousar: oferecer ao cliente produtos e/ou serviços
que ele não enxergava em você – Acho que é
inoportuno…
Fala-se em investir: num ambiente que supra as necessidades básicas
da equipe – Acho que é inadequado…
Fala-se em trocar: remuneração por participação
com envolvimento – Acho que é arriscado…
Fala-se em privilegiar a individualidade e explorar a vida –
Acho que é utopia…
Fala-se em se divertir no trabalho – Penso que isso está
fora de questão…
Fala-se…Fala-se… tanto no meu concorrente, mas tenho certeza
que essa não é a razão do sucesso dele. O que
você acha…
Acho não, tenho certeza que este diferencial esta fazendo
ele (meu concorrente) largar na frente.
Acho não, o desafio está em entrar em contato com
o meu cliente; mas um contato de cumplicidade, onde esqueço
o que faço para analisar o que o cliente faz e o que ele
realmente precisa. Acho que desse modo, trabalhando com envolvimento,
posso propor melhorias ou até quebrar paradigmas.
Ele ganhará competitividade e eu ganharei fidelização.
É preciso aprender a analisar os dados colhidos ou começar
a colhê-los.
Mesmo com todos os desafios à lógica. Acho não,
sem dúvida, este é o melhor momento para inovar; manter-se
conservador é determinar a própria morte.
E, inovar é considerar todas as possibilidades e mudanças;
fazendo com que a certeza (fé) dê lugar ao EU ACHO.
É importante considerar: é preciso que de, acordo
com o histórico de cada cliente, se crie um cenário
interativo entre empresa e mercado, cujas ações feitas
possam considerar este contexto e até sugerir ousar.
Então, ao desafiar a “lógica”: “Ouse
fazer e se responsabilize por acontecer”.

Herbert Mascarenhas
Diretor do Comitê de Logística da AMPRO – Associação
de Marketing Promocional

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