Novo terminal marítimo em Santa Catarina

A América Latina Logística (ALL)
e a Sogo Southtrading lançaram, em janeiro último,
o projeto de construção do Terlogs – Terminal Marítimo,
em São Francisco do Sul, Santa Catarina.
O novo terminal começará a operar dentro de sete meses
e atenderá à demanda de exportação e
importação feitas por transporte marítimo,
viabilizando uma nova opção de logística de
escoamento de grãos para os clientes da América Latina
Logística.
Toda a carga movimentada no novo terminal chegará ao porto
via ferrovia. Caso haja necessidade, a América Latina Logística
também poderá disponibilizar seus caminhões
para o carregamento até o terminal São Francisco do
Sul.
E, com a nova obra, as empresas calculam movimentar, anualmente,
até 2 milhões de toneladas de fertilizantes, trigo,
soja e outras oleaginosas e grãos, sem competir com o volume
de carga já operado. Atualmente, passam por São Francisco
cerca de 4,7 milhões toneladas de produtos por ano.
Ainda com o novo projeto, o porto ganhará capacidade estática
de 100 mil toneladas. O terminal poderá armazenar até
60 mil toneladas de soja e outras oleaginosas e grãos no
canal de exportação, enquanto que fertilizantes ocuparão
o espaço que comporta até 20 mil toneladas de lotes
de produtos importados. E outras 20 mil toneladas de trigo poderão
ser armazenadas no local.

Operador logístico
Criada em 1997, a ALL é considerada, hoje, a maior operadora
logística de da América Latina. Vencedora do processo
de privatização da malha sul da Rede Ferroviária
Federal, a empresa, que começou suas operações
como Ferrovia Sul Atlântico, passou a adotar o nome América
Latina Logística em 1999, com a aquisição das
ferrovias argentinas Ferrocarril e Mesopotamico General Urquiza
(MESO) e Ferrocaril Buenos Aires al Pacifico General San Martin
(BAP).
Em julho de 2001, a ALL arrendou os ativos da Delara Ltda., assumindo
as operações logísticas e contratos comerciais
desta empresa no Brasil, no Chile e na Argentina.
A empresa conta, hoje, com 15 mil quilômetros de vias férreas
no Brasil e na Argentina, uma frota com cerca de 3 mil caminhões
próprios e agregados, 500 locomotivas e 17 mil vagões,
50 mil m2 de área de armazenagem e 300 hectares de área
para construir.