Movimentação em portos secos deve crescer 15% este ano

Os empresários do setor portuário
prevêem que a movimentação nos portos secos
instalados na retroárea do Porto de Santos, SP, deve crescer
entre 10% e 15% neste ano em relação a 2005, em virtude
do incremento das importações brasileiras no comércio
exterior, turbinado pela escalada da valorização do
real frente ao dólar.
Cerca de 140 mil TEUs (unidade equivalente a um contêiner
de 20 pés) passaram por esses recintos retroportuários
no ano passado, total que deve ultrapassar a marca de 155 mil TEUs
neste exercício.
A moeda norte-americana fechando em menos de R$ 2,20 impulsiona
as compras no mercado externo. A apreciação do real
em relação ao dólar é especialmente
sentida pelos empresários dos portos secos porque essas empresas
têm como principal atividade abrigar, na retroárea
de portos ou aeroportos, cargas importadas, enquanto o despacho
aduaneiro não é concluído. Isso quer dizer
que quanto mais contêineres nos pátios dos portos secos,
anteriormente denominados como Estações Aduaneiras
do Interior – Eadi, mais lucro para a empresa.