Vick difunde informações sobre Logística Reversa

Por se tratar de uma prática relativamente nova, a Logística Reversa ainda precisa ser desmistificada para que as empresas e a sociedade como um todo possa entender sua importância e, ao mesmo tempo, constatar que esta prática traz retornos em diversas áreas, como financeira, operacional, comercial, ambiental e outras.

Para difundir informações sobre o assunto, em 2002, o engenheiro Gailen Vick (foto) fundou, nos Estados Unidos, a RLA – Reverse Logistics Association, com o propósito de orientar e produzir eventos ao redor do mundo nos quais os serviços de apoio possam ser apresentados para as empresas. O objetivo é orientar as indústrias no que tange à LR, já quem em sua pesquisa de mercado, Vick descobriu que estavam sendo gastos por ano mais de US$ 750 bilhões na América do Norte.

De acordo com o presidente da RLA, há estudos sobre LR tão detalhados que nem ele mesmo consegue entender. “Isso um grande dilema”, critica. “Os gestores geralmente desconhecem o tamanho, o custo e o impacto da operação de retorno, bem como os impactos das legislações locais”, prossegue.

Segundo Vick, poucas ferramentas de TI medem o desempenho da LR. Logo, esta é uma grande dificuldade para se mensurar a importância e o retorno dessa prática, que influencia diretamente nas questões financeira, operacional, comercial, ambiental e outras, como citado anteriormente. Em tom de brincadeira, ele aconselha que os funcionários forcem seus gestores a compreenderem a importância da LR, mesmo que isso lhes custe seus empregos.

E para tentar abrir os horizontes da Logística Reversa dentro das organizações, o norte-americano destaca que fatores como desenvolvimento de produtos, gerenciamento de materiais e fabricação e distribuição são atribuições do andamento logístico, enquanto a área de pós-venda é o grande foco da LR, que é um serviço que afeta a todas as empresas, de quaisquer segmentos.