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Conteúdo 1 de dezembro de 2014

Tecnologia auxilia PMEs na redução de furtos

Todos os anos a história se repete. Com a chegada das festas de fim de ano, o movimento e o consumo crescem e, por consequência, as ocorrências de furtos também aumentam. Pesquisa realizada pelo Ibevar, emparceria com a Nielsen e o Sebrae, mostra que quem mais sofre prejuízos com os furtos é o pequeno e médio varejista. De acordo com a pesquisa, as PMEs perdem de 3 a 10 vezes mais que o grande varejo, de acordo com o segmento.Por isso, a palavra de ordem é prevenção, para evitar prejuízos e tirar o máximo de proveito do melhor período de vendas do ano.

Tanto as lojas de rua quanto as de shopping centers são as mais afetadas, pela resistência dos proprietários em investir em prevenção de perdas. Tecnologias como câmeras (CFTV), etiquetas ou antenas antifurto, entre  outras soluções, não devem ser consideradas custo e, sim, uma forma estratégica de manter a rentabilidade da empresa e conseguir enxergar claramente seus lucros. A análise é do especialista em prevenção de perdas Luiz Fernando Sambugaro, diretor de Comunicação da Gunnebo, empresa  com sede na Suécia que, no Brasil, destaca-se como fornecedora de soluções  antifurto para o varejo, por meio da marca Gateway Security.

A Infanto Club, comércio de artigos infantis com duas lojas em shopping centers na Grande São Paulo, é um exemplo de pequeno varejo que reduziu as ocorrências de furtos por meio do investimento em soluções tecnológicas."Elas são um mal necessário que todo lojista deve adotar, pois o número de perdas torna-se incontrolável, principalmente, no período de fim de ano, em que a loja e os provadores recebem um número maior de consumidores. Sem o auxílio do aparato tecnológico, é impossível controlar o que acontece no estabelecimento", explica Américo Ferreira, executivo de vendas da Infanto Club. Segundo Ferreira, a empresa utiliza há mais de 10 anos etiquetas e antenas, e reduziu em 80%, em média, os casos de perdas por furto. "É claro que existe um custo para se prevenir, mas esse gasto acaba sendo diluído com o tempo, pois o retorno é tão positivo que no fim das contas o lucro torna-se muito maior que o investimento", ressalta o executivo das lojas de artigos infantis. "Pequenos e médios varejistas como a Infanto Club devem  começar a agir como os grandes, que incluem a prevenção de perdas investimento prioritário. Além de diminuir o número de furtos, facilita a rotina e mantém os vendedores voltados especificamente para o atendimento ao cliente, ou seja, o resultado são mais vendas e menos perdas", diz o  executivo da Gunnebo.

De cada cem empresas apenas 28 possuem área de prevenção de perdas – Priorizar a segurança de forma inteligente, com o auxílio da tecnologia, é um dos requisitos fundamentais para o sucesso do varejo. Portanto, é necessário planejar e investir na eficiência operacional e na prevenção de perdas desde a abertura de cada loja para evitar grandes prejuízos e sobreviver às dificuldades. "Um estudo constata que, de cada cem empresas consultadas, apenas 28 possuem uma área específica de prevenção de perdas, ou seja, a maioria não planeja ações para reduzir as consequências de uma das principais causas de prejuízo para o negócio. Nem sequer realizam medições do que perdem com furtos internos e externos", afirma Sambugaro.

De acordo com Sambugaro, a tecnologia antifurto disponível no país é eficaz,  mas também é necessária uma gestão eficiente e bom capital humano. "Uma boa estrutura com circuito de TV integrado às etiquetas antifurto e uma política de segurança interna resolvem 95% dos problemas", afirma. As antenasantifurto, aquelas instaladas nas portas das lojas, em conjunto com os mais variáveis tipos de etiquetas (rígidas ou adesivas), além do monitoramento por CFTV, que permite o acompanhamento da loja à distância, até pela internet, são algumas das soluções oferecidas pela companhia e exportadas para todo o mundo. "Há muitas opções cujo retorno do investimento pode se dar num prazo de 6 meses a 2 anos", explica Sambugaro. Ele ressalta que o investimento nesse tipo de tecnologia pode ser suficiente para garantir a  utilização da solução por cerca de 10 anos. "Aliás, esse é o item com o menor custo num projeto de prevenção de perdas, que deve incluir também investimentos em gestão e preparação do pessoal", afirma o diretor de Comunicação da Gunnebo.

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