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Conteúdo 4 de janeiro de 2010

Segundo ACSP, crédito facilitou o acesso do paulistano ao consumo

Uma pesquisa inédita da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), envolvendo 800 entrevistas pessoais aplicadas em pontos de fluxo da capital, apontou que o crédito é um fator que definitivamente democratizou o acesso ao consumo, com penetração em todas as classes socioeconômicas.

“Assim como os cartões de débito, os de crédito são os produtos financeiros que apresentam maior absorção em todas as classes sociais”, explica a superintendente de Produtos e Serviços da ACSP, Roseli Garcia, enfatizando que o “cartão de crédito é utilizado por 66,7% dos paulistanos de classe AB, 46,2% de classe C e 35,7% de classe DE”.

Roseli ressalta que, embora as classes DE apresentem a menor penetração de produtos financeiros, possuem consideráveis níveis de adesão à conta poupança “por não terem como comprovar renda, 39,8% dos entrevistados de baixa renda possuem poupança, porcentagem bem próxima da média do paulistano, que é 45,4%”, menciona a especialista; acrescentando que “entre a baixa renda, os cartões de loja também são produtos notavelmente utilizados”.

“Os meios de pagamento também variam conforme o valor do bem adquirido”, reforça Roseli. De acordo com a executiva, “itens duráveis apresentam maior incidência de pagamento por cartão de crédito, como móveis e eletroeletrônicos, e até mesmo a reforma da casa. Enquanto isso, alimentos, vestuário, cama, mesa e banho e viagens são os campeões do pagamento em dinheiro”, pondera Roseli, que também destaca o uso do carnê na aquisição de eletroeletrônicos.

Embora seja um produto bem absorvido em todas as classes socioeconômicas, no discurso do paulistano, o cartão de crédito é o item a ser utilizado em situações de emergência. Contudo, Roseli afirma que há uma discrepância entre o discurso e aquilo que realmente ocorre. “Apesar de 59% dos paulistanos concordarem que o cartão de crédito é algo a ser utilizado em situações urgentes, especialmente entre as classes emergentes, é um produto que os cidadãos utilizam com freqüência para despesas cotidianas, como compras no supermercado, ou então despesas maiores, cujo valor é parcelado ou passado para a próxima fatura”, afirma a executiva, acrescentando que essa percepção é maior nas classes emergentes.

Para finalizar, Roseli acrescenta que a porta de endividamento se dá no crédito para compra de supérfluos ou compras de menor valor, ressaltando que 52% dos consumidores pesquisados admitiram comprar mais que o planejado, especialmente mediante a ofertas.

Fonte: Assessoria de Imprensa da ACSP
Foto: stock.xchng

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