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Conteúdo 23 de março de 2013

Roubo de cargas cresce e demanda investimento na segurança

De acordo com a assessoria de segurança da NTC&Logística, 2011 teve cerca de 13 mil casos de roubo de cargas. O sudeste registrou aproximadamente 83% dos casos. Segundo o Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo e Região (Setcesp), o Estado de São Paulo registrou um prejuízo de R$ 148 milhões em roubo a cargas no primeiro semestre de 2011. Em 2010, esse número chegou a R$ 136 milhões.

O Estado de São Paulo foi o que teve maior incidência de roubos, com 53,47%, seguido pelo Rio de Janeiro, com 23,61%. No interior de São Paulo, o prejuízo na região Campinas, Hortolândia e Sumaré foi de R$ 300 milhões em 2012. A região possui um parque industrial importante e uma concentração de empresas de transportes e de logística, além de ter proximidade com o aeroporto de Viracopos, em Campinas, e acesso rodoviário ao porto de Santos.

Segundo a Associação Brasileira de Empresas e Profissionais de Logística (Abepl), com o aumento dos furtos a cargas, principalmente em rodovias como Anhanguera e Bandeirantes, responsáveis por 23% dos roubos em todo o país, muitas seguradoras passaram a impor uma série de exigências para o seguro de transporte e armazenagem, dificultando ainda mais a segurança do setor.

De acordo com Frederico da Costa Silva, professor de Gestão em Logística da Faculdade Metrocamp, algumas seguradoras aumentaram o valor do seguro proporcionalmente ao risco da empresa. “A partir destes eventos, as empresas começaram a ser pressionadas pelas seguradoras a aumentar o valor do seguro a ser pago anualmente para cobrir as operações logísticas”, afirma o especialista.

Atenta a esta demanda, a VAULT, especializada em Barreiras Físicas de alta Segurança (Equipamentos Blindados, Bollards e Cofres Especiais) e Sistemas Integrados de Segurança (Controle de Acesso, CFTV e Alarmes), direcionou esforços para soluções que evitem os roubos a cargas e minimizem os prejuízos sofridos pelas empresas.

Na Divisão de Barreiras Físicas, a grande novidade para o mercado brasileiro são os Bollards, ou controladores de alta segurança para fluxo veicular. Os Bollards são dispositivos de bloqueio mecânico de veículos pesados e médios muito utilizados no exterior como proteção contra terrorismo. No Brasil, vêm sendo utilizados em centros logísticos e de distribuição com a finalidade de evitar roubos de cargas por intermédios de caminhões ou veículos carregados, em áreas públicas e condomínios comerciais ou residenciais no controle de entrada e saída de veículos, como também nas áreas de estacionamento e de restrição de tráfego. Os Bollards possuem modelos manuais, semiautomáticos e automáticos. Neste último caso, são controlados por central de comando eletrônica que pode estar integrada a todo o sistema de segurança da empresa.

Outra opção muito requisitada pelo mercado é a blindagem dos centros de logística e armazenagem de produtos. A porta blindada, por exemplo, é revestida com aço balístico de alta resistência mecânica. O mecanismo de trava da porta blindada é baseado em parafusos que atravessam, simultaneamente, o corpo da fechadura e da porta blindada. “A utilização de barreiras físicas de alta segurança já é uma realidade no mercado brasileiro. Estamos 100% focados em soluções que proporcionem segurança e tranquilidade aos nossos clientes, desde gavetas passa-documento até edifícios totalmente blindados”, afirma Gustavo Rizzo, diretor da VAULT.

A blindagem de ambientes inteiros e de guaritas de vigilância, por exemplo, já é algo comum, e permite que um porteiro ou segurança, protegido pela blindagem, sinalize uma invasão ou um eventual ataque e acione as medidas de segurança estabelecidas, como por exemplo, chamar a polícia ao identificar a ação suspeita.

Os Sistemas Integrados de Segurança também fazem parte do rol de produtos que minimizam os roubos de cargas. Eles abrangem desde o controle de acesso, videomonitoramento (também conhecido pela sigla CFTV; do inglês: closed-circuit television) e integração com sensores de alarme de segurança e incêndio. “Desenvolvemos com tecnologia nacional o SCAIIP, o que há de mais moderno em Sistemas Integrados de Segurança. Em uma única plataforma, monitora em tempo real todo e qualquer ambiente. Em relação aos equipamentos para controle de acesso e videomonitoramento, também possuímos tecnologia de ponta com uma linha ampla de fechaduras eletromagnéticas, leitoras de cartão, leitoras biométricas e de reconhecimento facial, além dos modernos NVRs que fazem a gravação e reprodução das imagens captadas pelas câmeras de segurança”, complementa Rizzo.

Com o aumento da demanda, o mercado internacional também começou a oferecer suas soluções por aqui. Recentemente, a multinacional NUUO lançou a solução Titan NVR, que inova ao processar uma grande quantidade de transferência de dados, aumentando o desempenho de gravação. Outro grande avanço trazido pela NUUO é um novo Servidor Tríbrido, capaz de gerenciar câmeras analógicas, câmeras IP e as novas câmeras analógicas de alta resolução (SDI), tudo em um único equipamento e sistema, evitando que todo o investimento realizado em sistemas mais antigos seja perdido.

“O que vale ressaltar é que a combinação de todos os sistemas de segurança pode mitigar o risco de ocorrência de algum desvio, pois aumenta a complexidade de planejamento de um roubo de cargas. Por isso, as empresas devem contar com especialistas em contramedidas de vários sistemas de segurança combinados”, confirma Frederico da Costa Silva, professor de Gestão em Logística da Faculdade Metrocamp.
 

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