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Conteúdo 22 de junho de 2009

Roberto Vilarinho dá dicas para estruturar a Supply Chain

Sócio-diretor da Equus Consultoria, empresa que presta consultoria em Supply Chain, Roberto Vilarinho acredita que no período de crise pelo qual o mundo está passando, a área de Supply Chain das empresas é a mais pressionada, apontando que de 65% a 75% da pressão recai sobre este setor.

Por isso, ele se propõe a oferecer sugestões, mostrar caminhos e apresentar ideias para minimizar os impactos da crise, bem como apontar oportunidades para mudanças que possam alavancar a Supply Chain durante a crise, como, por exemplo, renegociações de contratos, consolidação de malhas, etc. “Hoje em dia, operar uma Supply Chain sem Tecnologia da Informação é praticamente impossível”, acrescenta.

Segundo Vilarinho, quando finalmente a crise passar, os negócios e o contexto econômico não terão retornado ao seu estado pré-crise. No entanto, ele ressalta que para as empresas que estiverem preparadas, surgirão sim muitas possibilidades após a tormenta econômica. Por isso, explica que dentre os elementos que compõe a Supply Chain, o Caixa funciona como o sangue, que mantém o funcionamento do negócio, ao passo que o Custo funciona como a massa muscular que impulsiona o negócio.

Ao elucidar a explanação, o sócio-diretor da Equus diz que no caso do Caixa, o alinhamento das estimativas de venda para a correta gestão do estoque acaba evitando ruídos na operação. “Uma Supply Chain mal estruturada provoca danos completos nas operações”, afirma. Outro aspecto destacado é a necessidade de se ter muito cuidado com a complexidade do portfólio e introdução de novos produtos no mercado, fatores que podem gerar estimativas de vendas equivocadas, o que impacta diretamente na Supply.

Ele lembra, ainda, outras oportunidades para geração de Caixa e dá alguns conselhos, como renegociar prazos de pagamentos e modelos de financiamento, tomar cuidado com serviços que não sejam produtivos, estudar se é preciso investir em capacidade ou não, verificar como anda a sinergia entre CD e manufatura, entre outros.

Na questão dos custos, Vilarinho alerta para as perdas de materiais e insumos, por problemas de manuseio, prazo de validade e outros. “São custos que podem ser evitados. É preciso também evitar perdas por ociosidade, como áreas de armazenagem desnecessárias e custos de re-entregas”, acrescenta.

Por fim, o consultor sugere que um possível caminho para estruturar a Supply Chain é avaliá-la, revisando processos e métricas. Feito isso, a empresa deve desenvolver o Programa de Supply, definindo estratégias e prioridades, para, em seguida, planejar, definir recursos, suporte gerencial e gestão de projetos. “Para completar, é preciso integrar as métricas para poder medir os resultados, se o que foi obtido está de acordo com o que foi proposto”.

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