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Conteúdo 20 de janeiro de 2013

Receita dos 250 maiores varejistas do mundo supera US$ 4 trilhões, segundo pesquisa

As receitas dos 250 maiores varejistas do mundo superaram US$ 4 trilhões no ano fiscal de 2011 (empresas abrangendo ano fiscal que terminou até junho de 2012), de acordo com o relatório Global Powers of Retailing 2013, da Deloitte, em conjunto com STORES Media. A cifra total é 5% superior ao período anterior, apesar dos reflexos da crise econômica presenciada em diversos países ao redor do mundo. Além disso, de acordo com o relatório, a receita do varejo aumentou significativamente para as empresas sediadas em mercados emergentes da África, Oriente Médio, América Latina e Ásia-Pacífico (excluindo o Japão).

"As oportunidades de crescimento para muitos dos maiores varejistas do mundo continuará a ser impulsionado pela expansão global em uma tentativa de compensar o crescimento lento ou estagnado no mercado de atuação primária", afirma Ira Kalish, diretor de Economia da indústria de Bens de Consumo e Varejo da Deloitte. "Apesar de um tropeço na economia global, os consumidores continuaram a gastar em 2011, o que serviu para aumentar as receitas globais. O relatório deste ano mostra um número crescente de varejistas em mercados maduros direcionando os seus esforços para mercados estrangeiros em busca de oportunidades mais atraentes de crescimento, empregando estratégias de mercado de entradas diferenciadas, incluindo franchising, licenciamento e joint ventures, além de aquisições", acrescenta Kalish.

Um dos exemplos é o do Walmart, que representa mais de 10% do total da receita do grupo dos 250 maiores varejistas da atual edição. A rede adquiriu o Massmart, da África do Sul, em junho de 2011, o seu maior negócio em mais de uma década.

O relatório atribui a expansão contínua em mercados emergentes às classes médias crescentes, à população jovem e a um considerável investimento estrangeiro direto. Os mercados emergentes, como China, Rússia e os da América Latina, responderam por quase metade (24) das 50 empresas com mais rápido crescimento entre os anos de 2006 e 2011.

"O crescimento em grandes mercados emergentes, como a China, pode proporcionar a inclusão de pelo menos 70 milhões de novos consumidores à classe média global por ano, que significa um adicional de 500 milhões de novos entrantes até 2020. Esta nova onda de consumo representa uma enorme oportunidade para as empresas de varejo", aponta Vicky Eng, líder-global de Varejo da Deloitte. "Um investimento significativo por parte das empresas será necessário para expandir e operar nos mercados emergentes, incluindo uma compreensão profunda dos hábitos dos consumidores locais e suas preferências, além de um forte ajuste cultural para atrair e reter talentos."

O relatório indica que a receita composta dos 50 varejistas que mais cresceram aumentou, anualmente, em um ritmo de 22% durante o período 2006/2011, quatro vezes mais rápido do que para o grupo dos 250 maiores varejistas do mundo como um todo.

Especificamente para o Brasil, apesar do expressivo crescimento do varejo nos últimos anos, não houve novos entrantes no ranking dos 250 maiores varejistas: Pão de Açúcar (34° posição) e Lojas Americanas (153° posição) continuam sendo os únicos representantes brasileiros neste relatório. “Mesmo tendo em nosso mercado a presença de vários varejistas listados do ranking, confirmando o interesse deles em operar em um mercado de grande potencial, não há contrapartida nas empresas de capital nacional com estratégia de internacionalização de suas operações. Isso, até certo ponto, dificulta o crescimento de suas receitas, considerando a atual demanda no mercado interno, para que tenhamos novos representantes no ranking dos 250 maiores varejistas”, afirma Reynaldo Awad Saad, sócio-líder para o atendimento às empresas de Varejo da Deloitte no Brasil e América Latina.

Uma mudança notável a partir do período anterior foi que os varejistas de produtos de consumo não duráveis ultrapassaram os varejistas de moda e bens duráveis, com um crescimento de 6% nas receitas. O aumento da receita diminuiu para os varejistas de moda no período analisado pelo relatório, para 5% em relação a 7% no período anterior. O setor de bens duráveis e produtos de lazer demonstraram boa rentabilidade e ganhos sólidos em receita no período atual, embora não tão robusto como o anterior.

 

 

A lista dos 10 maiores varejistas do mundo

 

 

 

Ranking Receitas (FY11)

Nome da Empresa

País de origem

2011 
receita 
(US$m)

1

Walmart

EUA

446,950

2

Carrefour

França

113,197

3

Tesco

Reino Unido

101,574

4

Metro

Alemanha

92,905

5

The Kroger

EUA

90,374

6

Costco Wholesale Corporation

EUA

88,915

7

Schwarz Unternehmens Treuhand

Alemanha

87,841

8

Aldi

Alemanha

73,375e

9

Walgreen

EUA

72,184

10

The Home Depot.

EUA

70,395

 

 

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