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Conteúdo 15 de setembro de 2013

Radiofrequência ganha espaço no Brasil

A identificação por radiofrequência (RFID, na sigla em inglês) passa a conquistar mais usuários no Brasil. Estudo realizado pela Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil revela que o país movimentou R$ 16,3 milhões em inlays de frequência ultra-alta (UHF) em 2012. O inlay é um substrato de plástico que contém o chip e a antena necessários para leitura dos dados. De acordo com o levantamento, foram comercializados 50 milhões de unidades de inlays de padrão EPC Gen2 no ano passado. Do total, mais de 6,5 milhões foram convertidos e vendidos. A pesquisa ouviu as sete principais empresas fabricantes ou convertedoras de inlays do Brasil em maio deste ano.

A tecnologia permite a identificação de produtos em alta velocidade, sem precisar da leitura direta e visual do chip, com precisão e integridade da informação. A implantação do código eletrônico de produtos (EPC) e da tecnologia de identificação por radiofrequência traz benefícios importantes para o consumidor e as empresas.

Os números comprovam que a ferramenta está mais presente na logística das empresas.

O número é considerado modesto se comparado ao volume de 2,3 bilhões de unidades de venda global, segundo a IDTechEX. "A representatividade foi relativamente baixa, porque tivemos poucos respondentes da categoria convertedor quando comparados aos respondentes da categoria fabricante de inlay", explica Wilson Cruz, responsável por Inovação e Alianças Estratégicas na GS1 Brasil. De acordo com os dados da entidade, a grande maioria dos inlays UHF foi fabricada no Brasil (81,8%).

O EPC promete melhorar o serviço ao cliente, reduzir a ruptura de estoque e prover uma melhor seleção de produtos. Além disso, ele tem o potencial de prover melhor proteção contra produtos falsificados (incluindo medicamentos), de monitorar a validade dos produtos e facilitar a identificação para recalls. Como qualquer nova tecnologia, o EPC e o RFID têm o potencial de gerar crescimento econômico por meio da criação de empregos, estímulo ao investimento em alta tecnologia e estruturação do caminho para novas aplicações no futuro.

Fonte: GS1 Brasil
 

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