Facebook Twitter Linkedin Instagram Youtube telegram
Conteúdo 24 de junho de 2008

Plano aeroviário mantém Bauru entre os 10 aeroportos regionais

O Plano Aeroviário do Estado de São Paulo (Paesp), aprovado na semana passada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), mantém o aeroporto Moussa Tobias, entre Bauru e Arealva, entre os 10 classificados na categoria de regionais, aqueles que contam com demanda regular de vôos na sua área de abrangência.

O Paesp não incluiu nenhum dos aeroportos disponíveis em território paulista na classificação de industrial ou de terminal de cargas, apesar do equipamento em Ribeirão Preto (SP) já ter obtido a homologação para operar com cargas. Na avaliação do secretário de Desenvolvimento Econômico, Walace Sampaio, a manutenção das características de operação atuais não geram obstáculo ao processo que busca a homologação como terminal de cargas.

“A classificação como de demanda regional mantém a atual característica de operação e não interfere nos processos de modificação do plano, como o pedido para que o de Bauru seja classificado como de terminal de cargas. No plano aeroviário a classificação identifica a utilização atual do aeroporto, que é de vôos regionais, mas não inviabiliza o pedido por terminal e nem aeroporto-indústria”, opinou o secretário.

O Paesp permite ao Estado a programação para investimentos futuros e apresenta demandas e características de desenvolvimento de aeroportos locais. No caso do aeroporto Moussa Tobias, a intenção atual do governo é licitar a concessão da operação de terminal de cargas e ações adjacentes, como pátio de manobras e entrepostos. Um grupo privado do setor de logística apresentou à Secretaria Estadual dos Transportes interesse em investir R$ 50 milhões na adequação da pista e demais construções para a operação com cargas.

O superintendente do Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp), Sérgio Camargo, considera o plano uma peça de planejamento de gestão. “Esse plano é extremamente importante para nortear nossa visão aeroportuária em São Paulo. Esse estudo vem mostrar que cada Estado tem diferentes vocações, e que o trabalho conjunto vai aprimorar a continuidade das ações no setor”, define.

O estudo

O campo de estudo considerado foi desenvolvido em cerca de 120 municípios do Estado. Desse total, a rede estadual de aeroportos proposta pelo Paesp contempla 35 aeródromos, em termos de infra-estrutura, de seu potencial, aspecto socioeconômico e previsão de demanda por transporte aéreo, sendo 31 aeroportos administrados pelo Daesp.

Segundo levantamento da malha estadual, 12 aeroportos foram classificados como complementares, em função de sua acessibilidade, sem motivação econômica; dez como regionais, com demanda de vôos regulares (como Bauru e Ribeirão Preto); um como metropolitano auxiliar, o de Jundiaí; quatro turísticos e oito locais, com destaque para a aviação geral (não regular).

A partir de agora, a elaboração e revisão dos Planos Aeroviários Estaduais, nos quais são apresentadas as diretrizes gerais dos aeroportos do país, caberá aos governos estaduais e à Anac o estabelecimento de diretrizes para a revisão do plano e a aprovação do texto final.

Para o superintendente do Daesp, Sérgio Camargo, a entrega do Paesp à Secretaria dos Transportes tem um efeito norteador em todas as ações a serem realizadas. “Temos agora um documento balizador, que vai ser fundamental para o crescimento dos nossos aeroportos”.

 

Fonte: NewsComex

Volvo
Enersys
Savoy
Retrak
postal