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Conteúdo 14 de julho de 2013

Pesquisa mostra panorama da logística no e-commerce brasileiro

A logística, considerada fator de alta relevância para a competitividade das lojas virtuais brasileiras e, ao mesmo tempo, um dos maiores desafios do e-commerce nacional, foi tema da pesquisa realizada pela Brazil Panels eEcommerce School, a qual entrevistou mais de 250 lojas virtuais e abordou três pontos: armazenagem, frete e manuseio.

 

De acordo com o levantamento, 82% das lojas virtuais têm armazenagem própria, enquanto 10% trabalham com um misto própria e terceirizada, e apenas 7% utiliza exclusivamente ambiente de terceiros para estocar os produtos.

 

Quando perguntado qual tipo de frota utilizado, 93% dos varejistas on-line utilizam os Correios e 35% utilizam outras transportadoras privadas. Apenas 13% contam com sistema próprio de entrega. Fatores como entrega no mesmo dia e produtos especiais/perecíveis (joias, flores, alimentos, etc.) estão relacionados ao uso de frota própria.

 

O estudo ainda apontou que 23% das lojas virtuais contratam transportadoras de acordo com a região da entrega. Além disso, o sistema rodoviário é o mais escolhido pelos e-commerces com 64%, seguido de longe pelo aéreo com 26% e o courier, com 10%.

 

Em relação à distribuição dos custos nas operações logísticas, o frete representa a maior parte, com 58%. Gastos com armazenagem representam 23% e com manuseio 19%.

 

Para tentar resolver esse problema, 55% das lojas virtuais entrevistadas repassam o valor do frete para os consumidores e 30% adotam um modelo híbrido, repassando apenas parte do valor. Apenas 15% assumem totalmente o custo do frete.

 

Outro ponto importante é que 69% das lojas virtuais entrevistadas oferecem frete grátis. Tal oferta, quando bem administrada, é um motivador de compras e fator decisivo para o consumidor, pelo menos na visão de 66% dos varejistas que propiciam o bônus em busca de aumento de vendas, outros 34%, entretanto, ofertam o frete grátis somente porque os concorrentes também disponibilizam.

 

Na relação de dificuldades na entrega, 61% das lojas virtuais disseram que o principal problema enfrentado é o atraso nas entregas. A falta de segurança é um problema nacional e não deixa de impactar também o comércio eletrônico. Extravios, furtos e roubos são os principais problemas para 39% dos entrevistados.

 

“Temos gargalos na infraestrutura de logística no país há muitos anos. A verdade é que a maioria de nossos representantes vive em outros cenários, distantes das reais necessidades do país. O preço pago pela falta de planejamento aumenta a cada dia e afeta todos os setores da economia, incluindo o comércio eletrônico”, afirma Maurício Salvador, presidente da ABComm.

 

Fonte: E-Commerce News

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