Facebook Twitter Linkedin Instagram Youtube telegram
Conteúdo 19 de maio de 2013

Pesquisa mostra as principais diferenças dos CEOs

A divisão de Pesquisa da Hogan Assessments– representada no Brasil pela consultoria Ateliê RH, distribuidora nacional dos testes Hogan– publicou um estudo que mostra as principais diferenças entre CEOs e profissionais que não ocupam este cargo de liderança nas empresas.

A pesquisa foi realizada na Nova Zelândia, com base em três dimensões distintas: o “lado luz” da personalidade, isto é, aquilo que se evidencia no comportamento cotidiano destes executivos, seus valores e o “lado negro” — quando suas características mais brilhantes tornam-se seus piores defeitos.

“Os CEOs não são como os mortais gerentes. São muito mais ambiciosos, competitivos e confiantes do que qualquer outro profissional. São focados em obter resultados, e obviamente, gostam de estar no poder, de ter status e de estar no topo. Mais do que qualquer um de nós, os CEOs são completamente voltados ao trabalho e são mais sérios que divertidos. Eles são praticamente a representação da palavra foco”, afirma Roberto Santos, sócio-diretor da Ateliê RH.

Características positivas

Em geral, os CEOs são pessoas estáveis, maduras, competitivas, socialmente competentes, voltadas a resultados, um pouco mais criativas e muito mais conscientes do momento em que se encontram do que qualquer outro profissional.  A partir de uma perspectiva evolucionária, isso faz muito sentido – CEOS são pessoas que têm um enorme senso do cenário político, quem devem conquistar e quem não pode ser derrubado tão facilmente.

Valores
Os valores dos CEOs também mostram uma mistura entre estabilidade e mudança. Estes executivos são mais conservadores que a maioria das pessoas –respeitam a hierarquia e a tradição mas, ao mesmo tempo, são voltados a novidades e inovações.

As “subtribos” de CEOs
O estudo também classifica algumas “subtribos” dos CEOs, ou seja, grupos de executivos que se assemelham por suas características. Veja:
 
Os Alfas – Os CEOs “Alfa” são caracterizados por um alto nível de energia e ambição, e são o grupo mais dinâmico. Eles têm as características clássicas de um líder – são interessados em resultados, status, hierarquia e pelas atividades comerciais de base da empresa. Também são bastante criativos e inclinados ao risco. Esse grupo também possui características que fazem com que sejam pessoas de fácil acesso, inspiradores e hábeis na formação de alianças.
 
Os “Cérebros” – A principal característica desses líderes é sua inteligência acima da média. Se os Alfas tiveram uma grande contribuição do seu carisma e foco para chegar à liderança, os “Cérebros” chegaram lá por serem mais espertos e por serem especialistas em seu campo. Confiantes  e bem comportados, são menos interessados em poder e posição que os Alfas e mais atraídos por questões técnicas e comerciais. São bem analíticos e focados. Algumas pessoas tendem a ter a imagem de que esses líderes são tecnocratas.
 
Os Pragmáticos – Esses CEOs costumam ser práticos, bastante realistas em suas visões, e até um pouco duros.  São menos sociáveis e mais reservados, e são pouco suscetíveis aos sentimentos das outras pessoas, a hesitações ou a indefinição quanto a um número de possibilidades. Eles não costumam ficar paralisados sem conseguir tomar uma decisão, mas também não escolhem um caminho a seguir de forma precipitada. São sensíveis e não gostam de se arriscar. Não são carismáticos como os Alfas e podem ser considerados pessoas difíceis.
 
Os descarriladores
O estudo também levou a determinar os principais fatores que podem atrapalhar a carreira de um CEO. De maneira geral, a pesquisa identificou dois comportamentos que tiram estes executivos dos trilhos do sucesso. Veja quais são:
 
Os arrogantes – pessoas cujo perfil se destaca pela arrogância são –acredite– muito carismáticas, chamados de “líderes natos” por algumas pessoas, e têm muita energia para o trabalho. Entretanto, em situações em que se sentem ameaçadas, revelam seu pior lado: esperam admiração e sucesso em tudo o que fazem. Se suas expectativas não são alcançadas explodem em reações narcisistas. O excesso de autoconfiança conduz essas pessoas à recusa em aceitar seus fracassos e erros, tornando difícil o aprendizado, além de sobrar culpa para quem estiver por perto.

Ainda que esses CEOs atraiam muitas pessoas – afinal, gostam de testar limites e aceitar riscos, por outro lado, o time tende, com o tempo, a se cansar deles. Esses executivos têm dificuldade em gerenciar o seu tempo, constantemente sobrecarregam seu staff e tomam atalhos.

Os melodramáticos – esperam sempre ser o centro das atenções e são bons em chamar atenção sobre si mesmos. Eles têm um bom perfil para carreiras que pedem uma intensa exposição pública com talentos para a dramaturgia aplicada. Entretanto, esses profissionais também são péssimos ouvintes, impulsivos e imprevisíveis; como gestores acabam não dando espaço para seu pessoal brilhar, pois os holofotes precisam tem apenas um foco – sua grandiosidade.

Como CEOs, esses profissionais tendem a ser bastante carismáticos, e gostam de ser o centro das atenções. No viés negativo, são descritos como péssimos gestores de pessoas, por exercerem grande pressão na equipe.

Para ter acesso ao conteúdo integral da pesquisa, clique aqui.
 

Volvo
Enersys
Savoy
Retrak
postal