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Conteúdo 3 de março de 2013

Opiniões se divergem com relação à privatização dos portos

As opiniões se dividem quando o assunto é a privatização dos portos brasileiros. De um lado, os portuários de todo o Brasil, que organizaram no último dia 22 uma greve que paralisou as importações e exportações. A categoria quer chamar atenção para a medida provisória que prevê a privatização dos portos. Por outro lado, os empresários e especialistas aduaneiros se colocam a favor da medida. A ideia do Governo é começar a privatizar os terminais portuários que têm as suas concessões vencidas. A proposta inicial previa a abertura dos editais já em maio, mas o processo está atrasado.

Para César Pilarski, advogado gerente aduaneiro da Mundial Import & Export Solutions, assessoria especializada em comércio exterior, a proposta aumenta o custo portuário a um curto prazo, mas a situação deve melhorar no longo prazo. “Com a desburocratização, o aumento de investimentos e melhor aproveitamento do espaço dos portos de acordo com a demanda, a tendência é de que, ao longo do período, o custo abaixe e diminua o gargalo das cargas brasileiras tanto para a importação quanto para a exportação”, afirma.

As mudanças na administração com o abandono do controle estatal já beneficiou outros setores da economia, como a telefonia e energia elétrica. Os especialistas acreditam que a privatização irá diminuir os problemas estruturais em logística do país e diminuir o Custo Brasil. “O porto de Paranaguá, por exemplo, tem sérios problemas com a falta de investimentos em sua infraestrutura. A privatização irá torná-lo mais competitivos e dará agilidade ao sistema, o que aumentará a atratividade dos produtos brasileiros no exterior e atirará a atenção de investidores estrangeiro”, finaliza Pilarski.
 

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