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Conteúdo 1 de julho de 2012

Neblina exige mais atenção do motorista nas rodovias

Com a chegada do inverno aumenta a incidência de neblina, o que afeta as rodovias. A neblina, um fenômeno mais comum nos meses de maio, junho e julho, dificulta a visibilidade, facilitando a ocorrência de acidentes. Há trechos, contudo, que apresentam neblina durante o ano todo. Colisões traseiras são o tipo mais comum de acidente nessas condições.
 
Para garantir a segurança dos motoristas nos períodos de neblina, a ARTESP trabalha em conjunto com as concessionárias e a Polícia Militar Rodoviária. É essencial haver a conjunção de três fatores para manter a segurança nas viagens: rodovia em boas condições, sinalização adequada e atuação consciente do condutor.  O motorista deve estar atento à sinalização e reduzir a velocidade ao perceber que está tendo a visibilidade diminuída pela neblina.
 
Pontos críticos. Em geral, estão sujeitos à ocorrência de neblina trechos de serra e baixadas (vales). Os horários de maior incidência são o começo da manhã e as madrugadas. Na malha concedida, nos trechos de ocorrência de neblina, o motorista conta com sinalização de advertência e orientação, como placas que reforçam a necessidade de reduzir a velocidade e acender os faróis, faixas refletivas e painel de mensagem variável. Para ajudar o condutor a ter mais clareza em relação a esses trechos, a ARTESP listou dez pontos onde é comum haver neblina nesta época do ano na malha concedida:
 
– Rodovia Raposo Tavares (SP 270), km 48 e km 52, sentido Oeste, São Roque;
– Rodovia Castelo Branco (SP 280), do km 50 e km 58, sentido Oeste, São Roque e Araçariguama, respectivamente;
– Interligação Planalto do Sistema Anchieta Imigrantes (SP 40), do km 8 ao km 0, sentido Oeste, São Bernardo do Campo;
– Rodovia Anchieta (SP 150), do km 32 ao 45, sentido Sul, São Bernardo e Cubatão;
– Rodovia dos Imigrantes (SP 160), do km 32 ao 47, sentido Sul, São Bernardo e São Vicente;
– Rodoanel Oeste (SP 21), na altura do km 76, Rodoanel Oeste;
– Rodovia Anhanguera (SP 330), do km 227,75 ao 235,15, sentido Sul, Santa Rita do Passa Quatro e Porto Ferreira;
– Rodovia Santos Dumont (SP 75), km 33, sentido Sul, Itu;
– Rodovia Monsenhor Clodoaldo de Paiva (SP 147), km 50,49 ao km 52,55, sentido Oeste, Mogi Mirim;
– Rodovia Dom Gabriel Paulino Bueno Couto (SP 300), km 109,7, sentido Oeste, Itu.
 
Parte importante do trabalho de prevenir acidentes é de responsabilidade do condutor, que deve tomar os devidos cuidados nessas situações. Dessa forma, a ARTESP faz as seguintes recomendações aos motoristas:
 
1. Ao perceber os primeiros sinais de neblina, reduza a velocidade;
2. Mantenha uma distância segura do veículo à frente;
3. Mantenha faróis baixos acesos, tanto de dia quanto à noite. Ficar com os faróis apagados, mesmo de dia, não é recomendado. Já o farol alto, independente do horário, sob neblina, dificulta a visibilidade pela grande dispersão de luz emitida.
 
Além dessas três ações básicas, o usuário também não deve parar o veículo no acostamento, nem ligar o pisca-alerta com o veículo em movimento.
 
Em caso de necessidade de parada ou em situação de emergência, seja por ocasião de neblina intensa ou por algum outro motivo – como para descanso, obter informação ou ajuda -, os motoristas que utilizam a malha estadual concedida contam com os Sistemas de Atendimento ao Usuário (SAUs). Ao todo, são 143 postos nas rodovias paulistas, que operam 24 horas por dia, todos os dias do ano, e têm o objetivo de auxiliar o usuário em emergências médicas ou mecânicas, além de oferecer pontos de parada.
 
O serviço é executado pelas concessionárias e está previsto nos editais de concessão. Esses serviços são inteiramente gratuitos e operam por meio de unidades móveis, baseados ao longo do sistema viário em postos fixos estrategicamente escolhidos.
 
Os SAUs contam com primeiros socorros e atendimento médico a acidentados, com eventual remoção das vítimas a hospitais, atendimento mecânico e elétrico e serviço de guincho, com desobstrução da pista e eventual remoção do veículo. Somente este ano, entre janeiro e maio, foram contabilizados mais de 670 mil atendimentos médicos nos SAUs de São Paulo.
 
Todos os contratos de concessão exigem ainda uma rede de telecomunicação de emergência disposta ao longo das rodovias, constituída de um telefone a cada mil metros, destinada a permitir o acionamento pelo usuário que estiver precisando de ajuda. Essa rede é interligada a uma central de comunicações, no Centro de Controle Operacional (CCO), que deverá acionar todos os recursos do sistema. Além dos telefones de emergência, veículos de inspeção de tráfego devem percorrer todo trecho da rodovia para detenção de ocorrências e situações que exijam intervenção, bem como para execução de sinalização de emergência necessária nos atendimentos.
 

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